A dependência brasileira na importação de trigo entre 1990 e 2010
Carregando...
Arquivos
Data
2011
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Silveira, Bárbara Buzzi da
Orientador
Macedo, Kátia Regina de
Coorientador
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo identificar os principais motivos pelos quais o Brasil não é autossuficiente na produção de trigo, tendo como ponto inicial de análise o mercado a partir da década de noventa. A metodologia utilizada foi a de pesquisa descritiva e exploratória, a fim de descrever as características deste fenômeno específico e, através da familiaridade com o tema, constituir hipóteses para explicá-lo. Para alcançar estes objetivos o método estrutural de pesquisa utilizado foi a pesquisa bibliográfica através de livros, periódicos, revistas e internet, sendo utilizada também a pesquisa documental através das informações fornecidas pelos órgãos do governo e instituições que cuidam da área específica da agricultura e comércio de trigo. Outro meio utilizado de cunho qualitativo foi a entrevista, realizada com um produtor do Rio Grande do Sul e outra entrevista realizada com uma empresa Argentina. Na revisão bibliográfica foram explorados tópicos como globalização dos fatores de produção, Brasil e o comércio exterior e também o mercado do trigo, que auxiliaram na contextualizaram do tema e sua importância. O estudo do tema mostrou a importância do trigo na alimentação do ser humano e, o impacto que o trigo traz para a inflação, por ser a principal matéria-prima de produtos que compõem a cesta básica. A análise da cadeia nacional e das importações destacou que após a desregulamentação do setor e criação do MERCOSUL, no começo de 1990, o Brasil passou a importar ao invés de produzir. Uma pequena alteração no cenário iniciou-se no ano 2000. Conforme dados analisados foi observado que no Brasil há uma grande variação de produção entre as safras, pois os agricultores alternam culturas facilmente, e, a qualidade dos cultivares produzidos nem sempre gera uma colheita boa, uma vez que o clima não é favorável para este cultivo no Brasil. Foi destacado também que o Brasil não tem capacidade de atingir autossuficiência nos próximos 10 a 20 anos, se as condições proporcionadas ao plantio do grão continuarem como estão, devendo manter sua classificação de importador a longo prazo e sujeitando-se às alterações de preços e disponibilidade do grão no mercado internacional
Palavras-chave
Relações internacionais, Trigo - Brasil