1932: a mobilização de ânimos que conduziu São Paulo para a Guerra Civil

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Data
2017
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Leitão, Raphael Alves
Orientador
Daróz, Carlos Roberto Carvalho
Coorientador
Resumo
Comumente, ao se falar sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, os livros escolares e a maioria das bibliografias apresentam uma visão superficial do acontecimento. Entre 9 de julho e 2 de outubro de 1932, o Brasil vivenciou seu maior movimento armado em solo pátrio. Liderada pelo Estado de São Paulo, a revolução buscava derrubar o Governo de Getúlio Vargas e instituir um regime constitucional, cuja luta contabilizou a perda de cerca de 1000 vidas brasileiras. No entanto, esse episódio da história brasileira tornou visível a iniciativa, a persistência, a bravura e o engajamento pela causa que acometeram paulistas no envolvimento direto ou indireto com o conflito. A guerra cívica não se fez somente nos campos de batalha, foi lutada em todas as frentes e setores. Jornais, Noticiários, Rádios, Comícios, Panfletos, Cartazes, Aviação; todos os meios possíveis foram utilizados para aflorar o “sentimento bandeirante” do povo paulista. A manipulação social foi realizada de uma forma, até então, jamais vista no Brasil; a cidade de S. Paulo era um único cérebro e uma única alma. Esgotando-se o tempo de vida daqueles que viveram 1932, é dever do historiador exumar as memórias da Guerra Civil Brasileira e trazer à tona a retórica constitucionalista.

Palavras-chave
Brasil, Revolução Constitucionalista de 1932, Manipulação social
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