Avaliação da percepção de docentes e discentes da unisul sobre a doação voluntária de corpos para estudo e pesquisa em anatomia humana
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Data
2019
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Biológicas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Cruz, Peterson
Orientador
Fortunato, Jucélia Jeremias
Coorientador
Resumo
This study aimed to evaluate the perception of teachers and students of the courses of the Academic Unit of Health and Social Welfare of the University of Southern Santa Catarina, at campus Tubarão, on the voluntary donation of bodies for the study and research in human anatomy. The methodological approach of this research was characterized as quantitative, as the objectives, descriptive research of transversal character. Data were collected through two instruments, a sociodemographic questionnaire and another aiming to understand the perception of Unisul’s teachers and students. The questionnaire was applied to a total of 9 teachers who teach Human Anatomy classes. The students, in a total of 282, study in courses related to the Academic Unit of Health and Social Welfare of the University of Southern Santa Catarina, campus Tubarão, on the 2019/2 semester. The results showed that, regarding gender, the distribution in teachers is 1:1, while most participating students are women. Both teachers and students demonstrated to know or have heard about the voluntary donation of bodies, but when asked if they knew the legislation 66.67% of teachers said yes and more than 90% of students said no. On the question whether they would donate their own body or relatives’, in both cases most would not donate for various reasons, from preferring to be buried - which is what occurred in most questionnaires -, to the family that, for cultural reasons, do not accept or are afraid of being recognized. The subject of death is still a taboo in local culture, causing discomfort in some people. Thus, we conclude in the present study that most teachers and students would not donate the body, but studies show that younger people are less likely to volunteer. It is noticeable that people non-related to health care feeling motivated to become useful after death or in gratitude to science are most susceptible to voluntary donation. However, there is a need for this theme to be more publicized, not only in academia but also in society in general, since the lack of human cadavers for studies is imminent and one of the efficient ways to combat this scarcity of material can be through voluntary body donation programs. Many universities, both in Brazil and in other countries, are already using this type of program with positive results.
O Presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção de docentes e discentes dos cursos da Unidade de Articulação Acadêmica (UnA) Saúde e Bem-estar Social da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), campus Tubarão, sobre a doação voluntária de corpos para o estudo e pesquisa em anatomia humana. A abordagem metodológica desta pesquisa caracterizou-se como quantitativa, quanto aos objetivos, pesquisa descritiva de caráter transversal. Os dados foram coletados através de dois instrumentos, um questionário sociodemográfico e outro com o objetivo de compreender a percepção dos docentes e discentes da Unisul. O questionário foi aplicado a um total de 6 docentes que lecionam alguma das Unidades de Aprendizagem (UA) de Anatomia humana. Os discentes, em um total de 282, estudam em algum curso relacionado também à UnA de Saúde e Bem-estar Social da Universidade do Sul de Santa Catarina, do campus Tubarão, durante o semestre 2019/2. Os resultados apontaram que referente ao sexo a distribuição nos docentes é de 1:1, enquanto a maioria dos discentes participantes são mulheres. Tanto os docentes como discentes em sua maioria demonstraram conhecer ou já ter ouvido falar sobre a doação voluntária de corpos, porém quando questionados se conheciam a legislação, 66,67% dos professores falaram que sim, e 94,47% dos estudantes falaram que não doariam. Sobre a questão se doariam o próprio, docentes e discente demonstraram não ter interesse em doar por diversos motivos, desde preferir ser enterrado - que é o que ocorreu em maior número nos questionários, até mesmo a família, que por motivos culturais, não aceitam ou tem receio de serem reconhecidos. O assunto sobre a morte, ainda é um tabu na cultura local, causando certo desconforto em algumas pessoas. Dessa forma concluímos no presente estudo que em sua maioria, tanto os docentes como os discentes não doariam seus corpos, porém os estudos mostram que pessoas jovens tem menor tendência à doação voluntária. É perceptível que os que demonstram o desejo por doar seu corpo, são motivados por tornarem-se úteis depois da morte ou em agradecimento a ciência. Todavia, há a necessidade desse tema ser mais divulgado, não só no meio acadêmico como também na sociedade de modo geral, uma vez que a dificuldade de obtenção de cadáveres humanos para estudos é eminente e uma das formas mais eficientes de combater escassez de material pode ser por meio de programas de incentivo a doação voluntária de corpos, visto que, muitas universidades, tanto no Brasil quanto em outros países, já estão usando esse tipo de programa com resultados positivos.
O Presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção de docentes e discentes dos cursos da Unidade de Articulação Acadêmica (UnA) Saúde e Bem-estar Social da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), campus Tubarão, sobre a doação voluntária de corpos para o estudo e pesquisa em anatomia humana. A abordagem metodológica desta pesquisa caracterizou-se como quantitativa, quanto aos objetivos, pesquisa descritiva de caráter transversal. Os dados foram coletados através de dois instrumentos, um questionário sociodemográfico e outro com o objetivo de compreender a percepção dos docentes e discentes da Unisul. O questionário foi aplicado a um total de 6 docentes que lecionam alguma das Unidades de Aprendizagem (UA) de Anatomia humana. Os discentes, em um total de 282, estudam em algum curso relacionado também à UnA de Saúde e Bem-estar Social da Universidade do Sul de Santa Catarina, do campus Tubarão, durante o semestre 2019/2. Os resultados apontaram que referente ao sexo a distribuição nos docentes é de 1:1, enquanto a maioria dos discentes participantes são mulheres. Tanto os docentes como discentes em sua maioria demonstraram conhecer ou já ter ouvido falar sobre a doação voluntária de corpos, porém quando questionados se conheciam a legislação, 66,67% dos professores falaram que sim, e 94,47% dos estudantes falaram que não doariam. Sobre a questão se doariam o próprio, docentes e discente demonstraram não ter interesse em doar por diversos motivos, desde preferir ser enterrado - que é o que ocorreu em maior número nos questionários, até mesmo a família, que por motivos culturais, não aceitam ou tem receio de serem reconhecidos. O assunto sobre a morte, ainda é um tabu na cultura local, causando certo desconforto em algumas pessoas. Dessa forma concluímos no presente estudo que em sua maioria, tanto os docentes como os discentes não doariam seus corpos, porém os estudos mostram que pessoas jovens tem menor tendência à doação voluntária. É perceptível que os que demonstram o desejo por doar seu corpo, são motivados por tornarem-se úteis depois da morte ou em agradecimento a ciência. Todavia, há a necessidade desse tema ser mais divulgado, não só no meio acadêmico como também na sociedade de modo geral, uma vez que a dificuldade de obtenção de cadáveres humanos para estudos é eminente e uma das formas mais eficientes de combater escassez de material pode ser por meio de programas de incentivo a doação voluntária de corpos, visto que, muitas universidades, tanto no Brasil quanto em outros países, já estão usando esse tipo de programa com resultados positivos.
Palavras-chave
Doação Voluntária, Anatomia Humana, Estudo Anatômico