Estudo retrospectivo da ocorrência de dermatofitoses em cães e gatos na região da Grande Florianópolis, SC

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Data

2019

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências Agrárias

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Nunes, Caroline Pertile

Orientador

Souza Neto, Adriano de

Coorientador

Domingues, Helena Gallicho

Resumo

As dermatofitoses estão entre as zoonoses que mais acometem adultos e crianças e é um dos distúrbios de pele mais presente na clínica de pequenos animais. A doença é causada por dermatófitos, sendo que os principais agentes fúngicos presentes nas infecções em animais de companhia são o Microsporum canis, M. gypseum e o Trichophyton mentagrophytes. O diagnóstico eficaz dessa patologia, assim como o seu tratamento correto são essenciais para que não aumente os casos de transmissão. Este estudo teve como foco a avaliação do perfil epidemiológico de dermatofitoses em cães e gatos na região da Grande Florianópolis, SC. Foram analisados 1034 laudos de cultura fúngica provenientes de um laboratório da região, verificando a espécie animal, sexo, raça, idade e espécie fúngica. A espécie animal prevalente foi a canina (75,14%), seguida pela felina (24,86%). No que diz respeito ao sexo, ambas as espécies apresentaram uma prevalência em fêmeas (53,2% em cães e 54,1% em gatos). Já os machos, a frequência foi de 46,2% em cães e 44,7% em gatos. Os animais sem raça definida foram prevalentes neste estudo (20,6% em cães e 57,2% em gatos). Quanto aos animais de raça definida apresentaram uma prevalência em caninos de: Shih Tzu (13%), Yorkshire Terrier (10,7%), Pug (5,8%), Labrador Retriever (4,1%), Lhasa Apso (4,1%), Buldogue Francês (3,5%), Pinscher (3,1%), Golden Retriever (3,0%), 49 Maltês (3,0%) e Poodle (3,0%). Já em felinos a prevalência de gatos com raça definida foi de: Persa (31,5%), Siamês (5,1%) e Exótico (1,2%). Por fim, em relação a idade, os animais foram divididos em três grupos (<1 ano; 1 a 7 anos; >7 anos). Ambas as espécies apresentaram prevalência no grupo de 1 a 7 anos (53,7% em cães e 43,6% em gatos). O segundo grupo mais frequente em cães foi >7 anos (23%) e em gatos o grupo de <1 ano (20,2%). O dermatófito predominante foi o Microsporum canis, tanto em caninos quanto em felinos (98,97% em cães e 99,61% em gatos), seguido por Microsporum gypseum (0,77%) em cães e Trichophyton mentagrophytes (0,26%). Já em felinos, o segundo dermatófito mais frequente foi o Microsporum gypseum (0,39%). Os resultados obtidos neste estudo são de grande importância para a região, auxiliando na compreensão de como esta zoonose se comporta e contribuindo para um correto diagnóstico, tratamento, controle e prevenção dos animais.

Palavras-chave

Microsporum canis, Canino, Felino, Cultura fúngica Florianópolis

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