Efeito de um material cerâmico emissor de infravermelho no desempenho de camundongos swiss submetidos a um protocolo experimental de excesso de treinamento
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Data
2014
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Leonel, Larissa dos Santos
Orientador
Martins, Daniel Fernandes
Coorientador
Martins, Thiago César
Resumo
A síndrome de excesso de treinamento geralmente acontece quando os atletas são submetidos a várias sessões de treinamento com tempos de recuperação insuficientes, o que leva a redução do desempenho sem causa aparente. Assim eles apresentam respostas inflamatórias, fadiga, insônia, depressão, perda de apetite e consequentemente redução da atividade do sistema imune ficando mais susceptíveis a infecções e com dificuldade de restabelecer a homeostase. Paralelo a este problema, os materiais cerâmicos emissores de infravermelho longo (MCEIL) tem apresentado vários efeitos biológicos interessantes entre estes a capacidade de reduzir a dor, inflamação, acelerar o processo de cicatrização tecidual, efeitos antioxidantes, alterações na microcirculação e ativação do sistema termorregulador. Neste sentido o presente estudo teve como objetivo verificar a influência de um MCEIL no desempenho de camundongos Swiss submetidos a um protocolo de excesso de treinamento (PET) em esteira rolante adaptada. Neste estudo foram utilizados camundongos swiss machos divididos em três grupos, sendo eles: grupo não exercitado (N-Ex); grupo submetido ao PET e; o grupo que foi submetido ao PET e foi tratado com o MCEIL (PET + MC). Nas quatro primeiras semanas o treinamento foi realizado com intensidade constante com um aumento gradual da velocidade. Da quinta a oitava semana os animais tiveram um aumento de volume e intensidade, tendo posteriormente 2 semanas de recuperação. Para avaliar o efeito do MCEIL no desempenho dos camundongos realizou-se o teste de exaustão na 4º, 8º e 10º semana e o teste de carga incremental na 1º, 4º, 8º e 10º semana do PET. Os resultados do presente estudo demonstraram que 4 semanas de treinamento foram suficientes para promover um treinamento. Nas 4 semanas subsequentes de treinamento os animais apresentaram sinais de excesso de treinamento. Interessantemente, no teste de exaustão os animais tratados com MCEIL apresentaram melhora no tempo de exaustão quando comparados com os animais não tratados e não treinados. Porém os mesmos animais ao serem avaliados no TCI demonstraram apenas uma tendência à melhora no desempenho na 4˚ semana de treinamento, não diferindo estatisticamente do grupo não PET. Assim conclui-se que o modelo animal de excesso de treinamento adotado foi capaz de induziu sinais de excesso de treinamento validando o protocolo de excesso de treinamento utilizado no presente estudo. Além disso, o material cerâmico apresentou resultados positivos parciais na melhora do desempenho dos animais fadigados, porém mais estudos são necessários para confirmar este efeito.
Palavras-chave
Excesso de treinamento, Material cerâmico, Desempenho