Aptidão física e qualidade de vida dos colaboradores da UNISUL

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Data

2016

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Mattos, Jeruza Anay

Orientador

Knorr, Maria Letícia Pinto da Luz

Coorientador

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a aptidão física através da composição corporal e testes físicos e a qualidade de vida individual dos funcionários da UNISUL. Os objetivos específicos foram: calcular e classificar o Índice de Massa Corporal (IMC), a relação cintura quadril (RCQ), o % de gordura, a força e a flexibilidade, mensurar a qualidade de vida dos colaboradores da UNISUL. Trata-se de uma pesquisa aplicada, com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 142 funcionários da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, de ambos os sexos. Para analisar a qualidade de vida dos funcionários foi aplicado o questionário de perfil de estilo de vida individual denominado Pentáculo do Bem-Estar, composto por 15 perguntas fechadas, que abordam os fatores como atividade física, nutrição, comportamento preventivo, relacionamentos e estresse. Os dados foram tabulados utilizando a estatística descritiva e apresentados em forma de gráficos. Calculou-se o percentual de gordura corporal com base nas equações propostas por Jackson ePollock. Para a flexibilidade, foi utilizado instrumento específico (Banco de Wells). A força de resistência muscular localizada foi coletada conforme proposto por Gaya et al. Os dados antropométricos foram analisados utilizando-se como referência as tabelas de curvas percentílicas das variáveis de acordo com o sexo e idade, pela OMS. Os dados referentes ao IMC, à flexibilidade e a força foram analisados conforme as tabelas propostas pelo OMS. Os dados referentes ao percentual de gordura foram classificados de acordo com a tabela de classificação do percentual de gordura proposta por Pollock e Wilmore. Os recursos estatísticos utilizados na análise foram derivados da estatística descritiva com medidas de média, desviopadrão, frequências relativas e absolutas e medidas de posição. Como resultado, a média de IMC de ambos os sexos se enquadraram como ideal sendo 25,3 kg/m2 (homens) e 23,9 kg/m2 (mulheres). A média do RCQ de ambos os sexos se se encontraram dentro da classificação ideal sendo 0,83 para os homens e 0,72 para as mulheres. A média do percentual de gordura para o sexo feminino foi de 24,5% e 18,2% para o sexo masculino, sendo que ambos os sexos se encontram no limite do valor ideal para saúde. Para a força muscular localizada, a média para o sexo masculino foi de 28,5 repetições (risco à saúde) e para o sexo feminino de 19,7 repetições (risco a saúde). Quanto à flexibilidade, ambos os sexos foram classificados na faixa de risco à saúde. Notou-se também que o nível de qualidade de vida é regido por múltiplos componentes, que deve ser trabalhado diretamente junto ao estilo de vida de forma integrada, almejando uma sensação de bem-estar e que o grupo estudado apresentou um bom estilo de vida. Por fim, foi possível considerar o quanto o processo de avaliação física conduzido com clareza, junto a um feedback bem estruturado e elaborado pode contribuir para a mudança de hábitos de vida diária dos indivíduos.

Palavras-chave

Aptidão física, Composição corporal, Estilo de vida, Qualidade de vida

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