Nível de percepção dos indivíduos acima de 18 anos quanto aos cuidados e riscos da exposição solar e de ocorrência do melanoma

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Data
2021-06-07
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Varizi, Beatriz Cristina de Jesus
Barbosa, Diego da Luz
Toniate, Vinicius Donadon
Orientador
Bastos, Marta Ferreira
Coorientador
Resumo
O câncer de pele no Brasil é a neoplasia de maior incidência, correspondendo a 33% dos diagnósticos de todos os tipos cânceres, sendo registrado por ano cerca de 185 mil novos casos pelo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O melanoma é caracterizado pela transformação maligna dos melanócitos, a partir de mutações gênicas. A exposição à radiação solar é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma. A radiação ultravioleta (RUV), da luz solar gera alterações degenerativas no colágeno e na elastina o que promove o fotoenvelhecimento, além de induzir danos ao DNA, estresse oxidativo e inflamação da pele. Efeitos similares podem ser observado a partir da exposição a luz azul emitida por aparelhos eletrônicos como computadores, televisores, celulares e fontes artificiais de iluminação utilizam o diodo emissor de luz (LED). A principal forma de prevenção contra o câncer de pele, sendo realizada de diversas maneiras, como: uso de roupas adequadas e de fotoprotetores. Portanto, estudos que avaliem o nível de conhecimento dos indivíduos, bem como os cuidados da população referente a esses temas podem gerar discussões e propostas de campanhas educativas no meio acadêmico a fim de beneficiar a sociedade. O presente trabalho avaliou o nível de percepção de pessoas acima de 18 anos residentes no estado de São Paulo quanto aos riscos da exposição solar direta e cuidados necessários para evitar a ocorrência do câncer de pele. Este trabalho trata-se de um estudo transversal onde foi elaborado um questionário para avaliação do nível de conhecimento sobre o uso de fotoprotetor e câncer de pele. Foram obtidas 466 respostas ao questionário entre pessoas de gênero masculino e feminino, desses apenas 39,1% participantes faziam o uso de fotoprotetor diariamente, 67,0% das pessoas não o reaplicam durante o dia, usando com maior frequência o fator de proteção solar (FPS) entre 30 e 50 (59,9%), as quais declararam não terem recebido nenhuma orientação sobre a quantidade correta sobre o uso (61%). 60,9% dos participantes relataram não utilizar o protetor solar, o qual as principais justificativas foram por descuido e por não gostarem de usar, somando mais de 50%. Em relação quando utilizado, 50% marcaram apenas uma opção, entre essas 22,3% usam em dias ensolarados, e apenas em ambientes externos 75,5%, sobre o local do corpo onde mais passam foram obtidas 1182 respostas já que essa pergunta apresentou a possibilidade de marcar mais de uma opção, desse total de respostas 38,2% das pessoas responderam utilizar na face, usando com mais frequência o fotoprotetor da marca Sundown (26,3%). Em relação ao melanoma a grande parte dos participantes sabia o que era o melanoma (96,6%), e 51% dos participantes relataram que se trata de manchas disformes, sendo que 55,8% não sabiam que manchas de nascença podem se tornar melanoma. Grande parte dos participantes tinham ciência que ficar muito tempo exposto ao sol aumenta as chances de desenvolver melanoma (98,5%), acertado também o melhor horário para ficar exposto ao sol (97,4%), entretanto a maioria não sabia a diferença entre raios UVA e UVB. Sobre o tratamento 37,6% acreditam que é feito somente com cirurgia. Portanto conclui-se que grande parte dos participantes não fazem uso do protetor solar, mesmo conhecendo os riscos relacionados aos raios UV.

Palavras-chave
Protetor Solar, Pele, Melanoma
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