Perfil clínico e epidemiológico dos cães com Síndrome de Cushing: revisão de literatura
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Data
2021
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Agrárias
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Marina Torres
Orientador
Jairo Nunes Balsini
Coorientador
Resumo
O hiperadrenocorticismo também conhecido como Síndrome de Cushing, é uma das principais endocrinopatias que acometem cães de meia idade a idosos, sendo raramente observada em felinos. Caracterizada pela secreção crônica e exacerbada de glicocorticoides na corrente sanguínea, a Síndrome de Cushing pode acontecer de forma espontânea devido a uma hiperplasia adrenocortical bilateral (pituitário-dependente), ou em decorrência a um tumor na glândula adrenal (adrenal-dependente). Pode ocorrer também de forma iatrogênica, pela administração excessiva de corticoides via oral ou até mesmo tópica. Os sinais clínicos são silenciosos, porém agravantes com o avanço da doença, o animal geralmente apresenta poliúria, polidipsia, polifagia, abdômen abaulado, alopecia simétrica e tem risco de desenvolver outros problemas concomitantes como diabetes mellitus e hipertensão. O diagnóstico é conclusivo por meio de testes laboratoriais e endócrinos, na maioria dos casos, o tratamento é simples e eficaz. O presente trabalho descreve o perfil clínico e epidemiológico dos cães acometidos pela Síndrome de Cushing, em uma revisão de literatura, com o intuito de atualizar médicos veterinários e acadêmicos sobre essa importante endocrinopatia. Como a Síndrome de Cushing é uma doença que desencadeia outros problemas secundários como a diabetes mellito, a investigação é fundamental para o diagnóstico preciso.
Palavras-chave
Síndrome de Cushing, Endocrinopatia, Cães, Glicocorticóides