Perigo da automedicação: o uso de anti-hipertensivos e hipoglicemiantes na população cadastrada no hiperdia

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Data

2021

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Garcia, Geiza

Orientador

Carvalho, Fábio Luiz

Coorientador

Resumo

A automedicação é vista como um grande problema para a saúde pública que ocorre desde os primórdios, sendo praticado por grande parte da população, principalmente, tendo a falta de conhecimento como um dos fatores influenciáveis mais vistos. Logo, a Atenção Primária à Saúde (APS) e as Estratégias de Saúde da Família (ESF) são as principais formas de identificar tal ação, por serem consideradas como a principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Mediante tal afirmação, vê-se, ainda, que muitos dos indivíduos, os quais fazem o uso do automedicação, são idosos que possuem diagnósticos de que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), com ênfase em Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), seja pela falta de acesso aos serviços de saúde, bem como a falta de conhecimento acerca dos riscos oferecidos, como citado. Assim sendo, tem como principal objetivo identificar quais medidas devem ser adotadas como fonte principal para diminuição do surgimento e aumento de casos da HAS e DM, bem como analisar como a automedicação é vista como fator de risco à população em geral, além disso, como objetivos específicos, busca compreender quais medidas serão adotadas pelos profissionais, tentando amenizar o agravo de doenças crônicas; analisar e identificar fatores que podem ser prejudiciais para o agravo de determinadas doenças; orientar hipertensos e diabéticos a respeito das mudanças no estilo de vida que devem ser adotados pelos mesmos; conhecer quais medidas levam os pacientes a realizarem uso de medicamentos por contra própria, explicando os malefícios do ato. Quanto à metodologia do trabalho, trata-se de uma revisão integrativa do tipo descritiva, logo, utilizaram-se Descritores em Ciência da Saúde (DeCs), os quais se destacaram da seguinte maneira: Hipertensão Arterial Sistêmica; Diabetes Mellitus; hábitos de consumo de medicamentos; estilo de vida influenciável; papel do enfermeiro na educação em saúde; perfil de morbimortalidade, limitando-se aos idiomas português e inglês, delimitando-se ao período de tempo de publicação entre os anos 2011 e 2021, com ênfase de 2016 a 2021. Os resultados e as discussões das pesquisas demonstram que a adoção de novos hábitos aos pacientes como mudança no estilo de vida se faz primordial para o não agravo de DCNT, reduzindo os riscos apresentados pelo mesmo, além de demonstrar que é imprescindível que os profissionais de enfermagem estejam aptos a realizar ações que promovam o conhecimento da população em relação ao uso de medicamentos por conta própria, visando que, ao ser utilizada de forma inadequada, ainda pode apresentar interações medicamentosas que agravem o quadro em que o paciente se encontre, como também o surgimento de outros riscos. Assim sendo, as considerações finais apresentam que é grandemente visto que DM e HAS são as principais doenças causadoras de doenças cardiovasculares (DCV), sendo importante frisar que o enfermeiro é um dos principais profissionais precursores do cuidado no que se refere ao auxílio ao indivíduo como um todo, assim sendo, apresenta o programa HIPERDIA, o qual promove ações que os orientem a fim de minimizar agravos.

Palavras-chave

APS; Automedicação; HIPERDIA; Uso de medicamentos

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