Características sociodemográficas, clínicas, nível de atividade física e força muscular respiratória de indivíduos recuperados da COVID-19 do município de Palhoça, SC

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Data

2021

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso fechado

Editora

Autores

Silva, Gabriela Aparecida da
Souza, Fernanda de'

Orientador

Belmonte, Luana Meneghini

Coorientador

Cardoso, Melissa Andrea Jeannet Michaelsen

Resumo

Introdução: A infecção pelo novo coronavírus resulta em morbidade significativa, não apenas pela doença em si, mas também por incapacidade secundária e complicações causadas pelos tratamentos. Ainda não há um consenso das repercussões e sequelas nos pacientes que apresentaram casos leves a moderados recuperados da COVID-19. Objetivo: Descrever as características sociodemográficas, clínicas, nível de atividade física e força muscular respiratória de indivíduos recuperados da COVID-19 do município de Palhoça, SC. Métodos: A pesquisa caracteriza-se como analítica, observacional e transversal. A amostra do estudo foi composta por 35 indivíduos diagnosticados com COVID-19 e recuperados. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: ficha cadastral, manovacuômetro digital, Questionário Internacional de Atividade Física e Modified Medical Research Council. O teste de normalidade ShapiroWilk foi utilizado para verificar a distribuição dos dados. Para todas as análises, foi considerado um nível de significância de 5%. Foi utilizado o software estatístico SPSS 21.1 for Windows. Resultados: A amostra foi composta por 35 indivíduos, 15 mulheres e 20 homens. A média de idade foi 42 ± 14 anos. Em relação as comorbidades 15 indivíduos apresentaram pelo menos uma comorbidade e 20 relataram não possuir nenhuma. As seguintes comorbidades foram as mais prevalentes na amostra hipertensão arterial sistêmica (25,7%), sobrepeso/obesidade (25,7%) e doença pulmonar obstrutiva crônica (22,9%). Com relação aos sintomas de COVID-19 os mais frequentes foram: febre (100%), mialgia (85.7%), fadiga (77,1%), cefaleia (72,3%) e anosmia (74,3%).51,4% relatou dispneia pós COVID-19, somente aos grandes esforços. A pressão inspiratória máxima da amostra (91,88±34,89 cmH2O) foi significativamente menor que os valores preditos (109,45±18,33 cmH2O). Conclusão: A maioria dos indivíduos da pesquisa relatou possuir um bom estado de saúde pré-COVID-19, entretanto muitos eram sedentários e apresentavam comorbidades. A totalidade da amostra apresentou sintomas relacionados a COVID-19. Quanto à avaliação da força muscular respiratória, encontrouse redução na capacidade de gerar força muscular inspiratória.
Introduction: Infection with the new coronavirus results in significant morbidity, not only from the disease itself, but also from secondary disability and complications caused by the treatments. There is still no consensus on the repercussions and sequelae in patients who presented mild to moderate cases recovered from COVID-19.Objective: To describe the sociodemographic and clinical characteristics, level of physical activity and respiratory muscle strength of individuals recovered from COVID-19 in the city of Palhoça, SC. Methods: The research is characterized as analytical, observational and transversal. The study sample consisted of 35 individuals diagnosed with COVID-19 and recovered. The instruments used for data collection were: registration form, digital manometer, International Physical Activity Questionnaire and Modified Medical Research Council. The Shapiro-Wilk normality test was used to verify data distribution. For all analyses, a significance level of 5% was considered. SPSS 21.1 for Windows statistical software was used. Results: The sample consisted of 35 individuals, 15 women and 20 men. Mean age was 42 ± 14 years. Regarding comorbidities, 15 individuals had at least one comorbidity and 20 reported not having any. The following comorbidities were the most prevalent in the sample: systemic arterial hypertension (25.7%), overweight/obesity (25.7%) and chronic obstructive pulmonary disease (22.9%). Regarding the symptoms of COVID-19, the most frequent were: fever (100%), myalgia (85.7%), fatigue (77.1%), headache (72.3%) and anosmia (74.3%). 51.4% reported dyspnea after COVID-19, only on great exertion. The maximum inspiratory pressure of the sample (91.88±34.89 cmH2O) was significantly lower than the predicted values (109.45±18.33 cmH2O). Conclusion: Most individuals in the research reported having a good health status before COVID-19, however many were sedentary and had comorbidities. The entire sample had symptoms related to COVID-19. As for the assessment of respiratory muscle strength, a reduction in the ability to generate inspiratory muscle strength was found.

Palavras-chave

COVID-19, Fatores de Risco, Sinais e Sintomas, Pressões Respiratórias Máximas, Exercício Físico

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