A reabilitação funcional através do protocolo de mobilização precoce tem sido realizada nos pacientes adultos com Covid-19 nas unidades de terapia intensiva? Uma revisão integrativa

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Data

2021

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Machado, Suzan Adrielli Cardoso
Gonçalves, Marici Helena

Orientador

Tarouco, Jonathan da Silveira

Coorientador

Resumo

Objetivo: Identificar se a reabilitação funcional através do protocolo de mobilização precoce tem sido realizada em pacientes adultos nas unidades de terapia intensiva com diagnóstico de COVID-19. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura cuja busca foi realizada nas bases de dados Pubmed, SciELO, PEDro, LILACS e Google Scholar, no período de março a junho de 2021. Foram incluídos relatos de caso, ensaios clínicos e estudo de coorte e excluídos estudos duplicados e revisões sistemáticas. A análise foi feita de forma independente pelos pesquisadores e os dados incluídos foram: tipo de estudo, média de idade dos participantes, composição da amostra, atividades fisioterapêuticas realizadas e resultados obtidos. Resultados: 285 estudos foram encontrados, dos quais 5 artigos que apresentaram informações relevantes foram incluídos nesta revisão. Destes estudos selecionados foi totalizado 583 pacientes, 67,24% eram homens e a média de idade foi cerca de 47 anos, variando de pacientes adultos de 27 a 73 anos. Os estudos abordaram sobre protocolos adaptados como posicionamento no leito, mobilização, mudanças posturais, exercícios passivos e ativos no leito, ortostatismo, deambulação e a fisioterapia respiratória. Conclusão: A fisioterapia realizada em pacientes na UTI pode trazer benefícios como a melhora da oxigenação pulmonar, desmame da ventilação mecânica, aumento de força e resistência muscular, melhora da capacidade funcional e prevenção de complicações secundárias, o posicionamento no leito provou-se eficaz na melhora da saturação em pacientes críticos, portanto novos estudos são necessários para verificar se realmente o protocolo de mobilização está sendo implementado dentro das unidades de terapia intensiva.

Palavras-chave

Infecções por coronavírus, Deambulação precoce, Unidades de terapia intensiva, Serviço Hospitalar de Fisioterapia

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