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  • Artigo Científico Acesso aberto
    Avaliação dos efeitos da leptina e da glicemia sobre a atividade de neurônios CRFPVN modulados pelos neurônios AGRPARC e POMCARC
    (2023-12) BRIANEZI, Ana Paula
    O eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, é um dos mecanismos para a manutenção da homeostase energética, ele é modulado por neurônios CRFPVN, que durante o déficit calórico e durante a hipoglicemia induzida por fármaco, gera um aumento nas concentrações plasmáticas de corticosterona; ainda esses neurônios são modulados pela concentração plasmática de leptina e glicose, que pode estar de alguma forma associado aos neurônios AGRPARC e POMCARC, dessa forma esse estudo pretende realizar uma revisão na literatura avaliando os efeitos da leptina e da glicemia sobre a atividade de neurônios CRFPVN modulados pelos neurônios AGRPARC e POMCARC. Para isso foi avaliado artigos nas línguas inglesa e portuguesa, no período de 2013 e 2023, onde foi observado que neurônios AGRPARC e POMCARC, são modulados pela alteração nas concentrações leptina, no entanto a interação desses neurônios com eixo HHA não está bem definida. Ainda estudos demonstraram que durante a hipoglicemia esses neurônios são importantes para a contrarregulação, mas sua interação com o CRFPVN não está clara. De forma curiosa, durante a obesidade há uma falha na responsividade desses neurónios, estando relacionado a resistência de leptina e insulina, podendo ter ligação com a diabetes na obesidade. Dessa forma é evidente a necessidade de mais estudos relacionados a esses neurocircuitos, para um melhor entendimento da ativação desse eixo que pode estar envolvido com a incidência dessa doença.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    O gene FMR1 e o papel da proteína FMRP na regulação celular: a Síndrome do X-frágil
    (2023-12) SOUZA, Lucas nunes; MARIANO, Lucas amorim; FERREIRA, Alexandre de Souza
    A Síndrome do X-Frágil ocorre por uma causa genética no cromossomo X, sendo uma expansão da trinca CGG, presente na região 5’ (local não traduzido) ligada ao gene FMR1, estando mais presente em cidadãos do sexo masculino, quando comparado com o feminino. Essa doença afeta o desempenho comportamental e cognitivo de pessoas afetadas, além de mudanças nos fenótipos delas, o que, visto pelo ponto de visa social, é um grande problema, principalmente quando está presente em crianças e adolescentes no período escolar. Como a síntese da proteína FMRP é favorecida pelo gene FMR1, essa proteína sofrerá uma baixa na taxa de sua síntese com os danos acarretados pela perda da expressão do FMR1. Com isto, o objetivo deste artigo é, através de uma revisão bibliográfica, o aprofundamento e explicação da função do gene envolvido na síndrome, assim como o que ocorre quando há perda da síntese da proteína. Sendo assim, foram selecionados 22 artigos, nacionais e internacionais, pesquisados nos sites da “SciELO”, “PubMed” e “Google Acadêmico”, utilizando os descritores “gene FMR1”, proteína FMRP”, “X-Frágil”, “pré-mutação”, “sintomas” e “diagnóstico”. A herdabilidade é diferente quando comparada entre bebês do sexo masculino e feminino, no caso dos homens com a pré-mutação, os filhos não serão afetados, mas as mulheres filhas de um homem afetado, herdarão a pré-mutação. A gravidade da patologia aumenta com o número de trincas presente no gene. A FMRP possui algumas funções, como controlar a síntese de proteínas (se ligando com RNA’s) e regulação da expressão de alguns genes, possuindo dois domínios, conhecidos como KH1 e KH2, participando do complexo Tudor. Contudo, é uma doença que não possui cura. Ou seja, a necessidade de pesquisas sobre melhores tratamentos dessa síndrome é de extrema importância.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Imunização passiva congênita contra covid-19: a transmissão de anticorpos maternos anti sars-cov-2 ao feto após imunização.
    (2023-12) RODRIGUES, Vinicius Orion
    Um tema de grande importância e relevância no contexto da pandemia de COVID-19 é a transmissão de anticorpos maternos anti SARS-CoV-2 ao recém-nascido, através uma revisão abrangente da literatura científica atual, que analisa estudos e pesquisas relevantes sobre a transferência de anticorpos maternos por meio da vacinação contra a COVID-19. A imunidade transplacentária, destacando a transferência de anticorpos IgG da mãe para o feto durante a gestação, é explorada como um meio potencial de proteção para recém-nascidos. Estudos evidenciam a presença desses anticorpos específicos do SARS-CoV-2 no sangue materno, sugerindo uma resposta imune adquirida devido à exposição viral, com destaque para os anticorpos IgG, IgA e IgM, com ênfase na eficácia da resposta IgG na neutralização do vírus. A presença desses anticorpos no cordão umbilical, indicando transferência placentária e a proteção potencial para o feto. A amamentação, os anticorpos IgA presentes no leite materno são discutidos como uma estratégia crucial na proteção do recém-nascido, reduzindo a carga viral e prevenindo a transmissão do SARS-CoV-2. A importância da vacinação materna, é uma estratégia duplamente benéfica ao proteger não apenas as mães, mas também fornecer uma defesa antecipada para os recém-nascidos. Além disso, a vacinação estende esse cuidado além do período de gestação, podendo ser combinada com a amamentação, transfere anticorpos específicos, fortalecendo a resposta imune da criança contra o vírus. Apesar dos desafios, como a falta de dados de longo prazo e as variáveis relacionadas ao tipo de vacina e condições de saúde da mãe, a imunidade passiva conferida pela transferência de anticorpos maternos continua sendo o principal meio de combate à infecção por SARS-CoV-2 nas fases iniciais da vida.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    O uso estético da toxina botulínica em pacientes com paralisia facial periférica
    (2023-12) OLIVEIRA, Beatriz Barreiros de; VIGNOLI, Gabriella
    A paralisia facial periférica é uma condição na qual o nervo facial que controla a contração da musculatura do rosto, é lesado por uma inflamação, levando o nervo a parar de funcionar parcial ou completamente. A função muscular desencadeia uma série de mudanças em termos de desempenho, aspectos psicológicos, emocionais e estéticos. Em casos de pacientes que sofrem de paralisia facial de longa duração, nos quais a intervenção cirúrgica não trouxe benefícios significativos ou para aqueles que não são candidatos à cirurgia, a utilização da toxina botulínica tipo A, é uma alternativa utilizada para tratar complicações como sincinesia, hipertonia ou espasmo hemifacial. Além disso, no lado não afetado, ela pode ser usada para restaurar a simetria estética e funcional estática ou dinâmica. O presente trabalho tem como objetivo mostrar a importância e os efeitos da aplicação da toxina botulínica, para fins estéticos, em pacientes com paralisia facial periférica, utilizando 35 artigos selecionados com textos escritos em português e em inglês, onde os critérios utilizados foram artigos que abordassem a paralisia facial periférica no geral e também estudos que utilizaram idade, localização e sexo como critério.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    A importância da vacinação contra o HPV genital em público sexualmente ativo: Uma revisão de literatura
    (2023-06-21) Gonçalves, Isabelly de Oliveira; Silva, Yasmin Correia da
    O HPV (papilomavírus humano) é um vírus sexualmente transmissível comum que afeta homens e mulheres. Existem mais de 100 sorotipos diferentes de HPV, alguns dos quais estão ligados a doenças graves, como câncer cervical, anal, peniano, vulvar, vaginal e de garganta. Os exames ginecológicos, como o teste de Papanicolau e a colposcopia, são usados principalmente para diagnosticar a infecção pelo HPV. O diagnóstico dos condilomas é visual. Não há cura para o HPV, mas muitas infecções desaparecem por conta própria com o tempo. Algumas cepas de HPV podem causar verrugas genitais, que podem aparecer na área genital ou anal. No entanto, muitas infecções por HPV são assintomáticas e só podem ser diagnosticadas com exames médicos especiais. O tratamento se concentra no controle dos sintomas e no monitoramento das lesões pré-cancerosas. A melhor forma de prevenir a infecção pelo HPV é a vacinação. As vacinas estão disponíveis para proteger contra os sorotipos mais comuns de HPV associados ao câncer. A vacinação é recomendada antes de iniciar a vida sexual e atualmente, temos 3 vacinas disponíveis para prevenção da IST, sendo elas: bivalente, quadrivalente e nonavalente.