Os riscos da automedicação durante a gestação

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Data

2021

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Rabelo, Daiane

Orientador

Souza, Carlos

Coorientador

Resumo

Para a Organização Mundial de Saúde, a automedicação é a seleção e uso de medicamentos para tratar sintomas e doenças autorreferidas sem orientação adequada de um profissional de saúde. Os AINES estão entre os principais fármacos utilizados nesta prática, categorizados como uma classe de anti inflamatários não esteriodal, que agem por meio da inibição da função da enzima ciclo-oxigenase (COX), diminuindo a produção de prostaglandinas. Neste contexto, o uso de anti-inflamatórios durante a gestação acarreta danos para a mãe e o feto em desenvolvimento, como malformação fetal, hemorragias e aborto. Portanto, esta revisão tem como objetivo avaliar o uso irracional de AINES e os desfechos negativos na gestação. Para tanto, foi realizada uma revisão do estado da arte nas bases de dados do Google acadêmico e PubMed/MedLine, com estudos identificados no período de 2005 a 2020. Para a identificação dos artigos, foram utilizados os seguintes descritores: “medicamentos”, “gestação”, “gravidez”, “efeitos colaterais”, “AINES”, “anti-inflamatório não esteroidal”. Após a triagem dos estudos e análise, constatou-se que 31,57% das causas de teratogenicidade ocorrem devido os AINES, 26,31% efeitos adversos causados por medicamentos devem-se somente a esta classe de fármacos, 52% das alterações fisiológicas durante o período gestacional são causadas pela prática do uso dos AINES. Por fim, pela análise dos artigos, pode-se inferir que a prática da automedicação com AINES pode causar complicações à saúde, impactando na qualidade de vida e crescimento fetal.

Palavras-chave

Automedicação, Medicamentos, Gestação, AINES

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