Infecções relacionadas à assistência à saúde e fatores associados a mortalidade na Unidade de Terapia Intensiva
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Data
2021
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Alflen, Acknathonn
Vietta, Giovanna Grünewald
Santos, Julia Marinoni Lacerda dos
Orientador
Gama, Fabiana Oenning
Coorientador
Resumo
Objetivo: Conhecer o perfil das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde e os fatores associados a mortalidade na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, de um hospital de referência da grande Florianópolis de 2018 a 2019. Métodos: Estudo observacional transversal, realizado na UTI de um hospital público da grande Florianópolis. Fizeram parte do estudo os pacientes com IRAS atendidos na unidade de janeiro de 2018 a dezembro de 2019. A coleta de dados foi realizada por meio de relatórios emitidos pela comissão de controle de infecções hospitalares e posteriormente acesso aos prontuários dos pacientes. Os dados foram analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Version 18.0. [Computer program]. Chicago: SPSS Inc; 2009. Estudo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa. Resultados: Verificada presença de IRAS em 18,69% dos pacientes, destes, 49% evoluíram ao óbito. 70,5% eram do sexo masculino e 100% dos participantes utilizaram dispositivos invasivos. Esteve associado ao óbito a idade ≥ 60 anos (p<0,001), internação por motivo clínico (p<0,001), presença de comorbidades (p 0,007), hipertensão arterial sistêmica (p 0,011), diabetes mellitus (p 0,030), uso de cateter venoso central (p<0,001) e uso de droga vasoativa (p<0,001). Conclusão: Conclui-se que as IRAS em pacientes graves contribuem para maior prevalência de óbito, sendo importante a continua elaboração de novas estratégias que previnam infecções nos pacientes em unidades de terapia intensiva
Palavras-chave
Infecção relacionada à assistência à saúde, Mortalidade, Unidade de Terapia Intensiva, Infecção hospitalar, Epidemiologia