Retrofit em patrimônio industrial: um novo olhar sobre o complexo da ICC, no município de Imbituba - SC.
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Data
2020
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Laguna, Thiago Rodrigues
Orientador
Benedet, Michelle Souza
Coorientador
Resumo
In the south of Santa Catarina there was a region where wealth carne from coal. The ore mined mainly in Criciuma was drained by the Dona Tereza Cristina Railway and shipped at the port of Imbituba. In 1979, the Federal Government decided to install a carbochemical industry in Imbituba to reuse pyrite, transforming it into sulfuric and phosphoric acid, thus consuming the significant tons of tailings that were piled up in open pit deposits. The Indústria Carboquímica Catarinense worked until the 1990s when Fernando Collor de Mello reopened imports and sealed the fate of ICC Imbituba that could not cover foreign competition. In the process of liquidation, the industry had its machinery sold to cover its creditors, was the seat of municipal secretariats during the 2000s, but since then its industrial heritage has been abandoned and degraded in the central region of the municipality. In this context, this work seeks through the architectural Retrofit to transform the abandoned industrial complex into a technological and cultural higher education center, giving new meaning and meaning to the buildings and spaces present there.
No Sul catarinense havia uma região onde a riqueza vinha do carvão. O minério extraído principalmente em Criciúma era escoado pela Ferrovia Dona Tereza Cristina e embarcado no Porto de Imbituba. Em 1979, o Governo Federal resolveu instalar uma Indústria Carboquímica em Imbituba para reaproveitar a pirita, transformando-a em ácido sulfúrico e fosfórico, consumindo assim as expressivas toneladas de rejeito que se amontoavam em depósitos à céu aberto. A Indústria Carboquímica Catarinense funcionou até a década de 1990 quando Fernando Collor de Mello reabriu as importações e selou o destino da ICC de Imbituba que não conseguia cobrir a concorrência estrangeira. Em processo de liquidação, a indústria teve seus maquinários vendidos para cobrir seus credores, foi sede de secretarias municipais durante a década de 2000, mas desde então teve seu patrimônio industrial abandonado e degradado na região central do munícipio. Neste contexto este trabalho busca através do Retrofit arquitetônico, transformar o complexo industrial abandonado em um centro de ensino superior tecnológico e cultural, dando um novo significado e sentido às edificações e espaços ali presentes.
No Sul catarinense havia uma região onde a riqueza vinha do carvão. O minério extraído principalmente em Criciúma era escoado pela Ferrovia Dona Tereza Cristina e embarcado no Porto de Imbituba. Em 1979, o Governo Federal resolveu instalar uma Indústria Carboquímica em Imbituba para reaproveitar a pirita, transformando-a em ácido sulfúrico e fosfórico, consumindo assim as expressivas toneladas de rejeito que se amontoavam em depósitos à céu aberto. A Indústria Carboquímica Catarinense funcionou até a década de 1990 quando Fernando Collor de Mello reabriu as importações e selou o destino da ICC de Imbituba que não conseguia cobrir a concorrência estrangeira. Em processo de liquidação, a indústria teve seus maquinários vendidos para cobrir seus credores, foi sede de secretarias municipais durante a década de 2000, mas desde então teve seu patrimônio industrial abandonado e degradado na região central do munícipio. Neste contexto este trabalho busca através do Retrofit arquitetônico, transformar o complexo industrial abandonado em um centro de ensino superior tecnológico e cultural, dando um novo significado e sentido às edificações e espaços ali presentes.
Palavras-chave
Patrimônio Industrial, Arquitetura Escolar, Centro Cultural, Retrofit