Avaliação dos erros de prescrição em uma farmácia básica do Sul de Santa Catarina.
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Felácio, Danielle da Silva
Mafra, Juliana Carneiro
Orientador
Trevisol, Daisson José
Coorientador
Resumo
Aims: To evaluate medication prescription errors according to the legal aspects of a Basic Pharmacy in the south of Santa Catarina. Methods: Quantitative - descriptive cross-sectional study, based on the secondary data collection analysis technique, which included 450 prescriptions with prescription errors from September to December 2019. The data collected were provided by the basic pharmacy of the Unified Health System (SUS) through a standardized form and stored in a database for later analysis. Results: The total demand for care performed by the Basic Pharmacy in this period was 29,126 visits, resulting in 1.53% of medication prescription errors. Of the 450 prescriptions evaluated, 298 (66.7%) were female, 135 (30.2%) male and 14 (3.1%) were considered undefined. Regarding the variables analyzed in the study, the concentration and pharmaceutical form according to the Municipal List of Essential Medicines (REMUME) - 116 (26.0%), dosage and duration of treatment 81 (18.1%), signature of the prescriber 62 ( 13.9%), the stamp and professional advice 59 (13.2%) and illegible handwriting with erasures 37 (8.3%) were the most common errors in the prescriptions evaluated. Regarding the institutions that made the most mistakes when prescribing drugs, the public sector with 308 (68.9%) was the one that made the most inadequacies when compared to the private and hospital sectors. Regarding the classes of substances present in the prescriptions, we can mention the drugs of Ordinance 344/98 199 (44.5%) for presenting greater errors at the time of prescription when compared with the basic drugs and the class of antimicrobials. Regarding the prescriber's professional advice, the doctor (CRM) presented 361 (80.8%) of the prescriptions with errors, while the dentist (CRO) presented only 22 (4.9%) of the errors. Conclusion: among the most common errors are the concentration and pharmaceutical form according to the REMUME standardization, dosage and duration of treatment, among others. Such errors in the prescription could be avoided with discretion and attention from the prescribing professionals. The action of the pharmacy team that works to detect errors and guide prescribers in favor of patient safety is highlighted.
Objetivos: Avaliar os erros de prescrição de medicamentos de acordo com os aspectos legais em uma Farmácia Básica do sul de Santa Catarina. Métodos: Estudo transversal quantitativo - descritivo, que incluiu 450 receituários com erros de prescrição no período de setembro a dezembro de 2019. Os dados coletados foram cedidos pela farmácia básica do Sistema Único de Saúde (SUS) através de formulário padronizado e armazenados em base de dados para posterior análise. Resultados: O total da demanda de atendimentos realizada pela Farmácia Básica neste período foram de 29.126 atendimentos, resultando em 1,53% dos erros de prescrições de medicamentos. Dos 450 receituários avaliados, 298 (66,7%) eram do sexo feminino, 135 (30,2%) do sexo masculino e 14 (3,1%) foram considerados indefinidos. Em relação as variáveis analisadas no estudo, a concentração e forma farmacêutica conforme a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) - 116 (26,0%), posologia e duração do tratamento 81 (18,1%), assinatura do prescritor 62 (13,9%), o carimbo e conselho profissional 59 (13,2%) e letra ilegível e com rasuras 37 (8,3%) foram os erros mais presentes nos receituários avaliados. Em relação as instituições que cometeram mais erros no momento da prescrição de medicamentos, o setor público com 308 (68,9%) foi o que realizou mais inadequações quando comparados com os setores privados e hospitalares. Quanto as classes de substâncias presentes nos receituários, podemos citar os medicamentos da Portaria 344/98 199 (44,5%) por apresentarem maior erros no momento da prescrição quando comparados com os medicamentos básicos e a classe de antimicrobianos. Referente ao conselho profissional do prescritor, o médico (CRM) apresentou 361 (80,8%) dos receituários com erros, enquanto o odontólogo (CRO) apresentou apenas 22 (4,9%) dos erros. Conclusão: Conclui-se que dentre os erros mais comuns estão a concentração e forma farmacêutica conforme a padronização da REMUME, a posologia e a duração do tratamento entre outras. Tais erros na prescrição poderiam ser evitados com critério e atenção dos profissionais prescritores. Destaca-se a ação da equipe de farmácia que atua na detecção dos erros e orientação dos prescritores em prol da segurança do paciente.
Objetivos: Avaliar os erros de prescrição de medicamentos de acordo com os aspectos legais em uma Farmácia Básica do sul de Santa Catarina. Métodos: Estudo transversal quantitativo - descritivo, que incluiu 450 receituários com erros de prescrição no período de setembro a dezembro de 2019. Os dados coletados foram cedidos pela farmácia básica do Sistema Único de Saúde (SUS) através de formulário padronizado e armazenados em base de dados para posterior análise. Resultados: O total da demanda de atendimentos realizada pela Farmácia Básica neste período foram de 29.126 atendimentos, resultando em 1,53% dos erros de prescrições de medicamentos. Dos 450 receituários avaliados, 298 (66,7%) eram do sexo feminino, 135 (30,2%) do sexo masculino e 14 (3,1%) foram considerados indefinidos. Em relação as variáveis analisadas no estudo, a concentração e forma farmacêutica conforme a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) - 116 (26,0%), posologia e duração do tratamento 81 (18,1%), assinatura do prescritor 62 (13,9%), o carimbo e conselho profissional 59 (13,2%) e letra ilegível e com rasuras 37 (8,3%) foram os erros mais presentes nos receituários avaliados. Em relação as instituições que cometeram mais erros no momento da prescrição de medicamentos, o setor público com 308 (68,9%) foi o que realizou mais inadequações quando comparados com os setores privados e hospitalares. Quanto as classes de substâncias presentes nos receituários, podemos citar os medicamentos da Portaria 344/98 199 (44,5%) por apresentarem maior erros no momento da prescrição quando comparados com os medicamentos básicos e a classe de antimicrobianos. Referente ao conselho profissional do prescritor, o médico (CRM) apresentou 361 (80,8%) dos receituários com erros, enquanto o odontólogo (CRO) apresentou apenas 22 (4,9%) dos erros. Conclusão: Conclui-se que dentre os erros mais comuns estão a concentração e forma farmacêutica conforme a padronização da REMUME, a posologia e a duração do tratamento entre outras. Tais erros na prescrição poderiam ser evitados com critério e atenção dos profissionais prescritores. Destaca-se a ação da equipe de farmácia que atua na detecção dos erros e orientação dos prescritores em prol da segurança do paciente.
Palavras-chave
Prescrição de medicamentos, Boas práticas de dispensação, Segurança do paciente