Transtorno do espectro autista: utilização de psicofármacos por crianças participantes de uma associação de amigos de autista em um município do sul catarinense.

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Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Sabino, Dâmaris Silva
Aguiar, Jéssica de Souza

Orientador

Remor, Karina Valerim Teixeira

Coorientador

Resumo

Objective: To assess the prevalence of use of psychiatric drugs by children treated at the Association of Friends of Autists in the treatment of Autism Spectrum Disorder. Method: A cross-sectional study was carried out, with documentary analysis, developed at the Associação dos Amigos de Autistas, in the municipality of Imbituba, Santa Catarina. The study was carried out through an analysis of 40 patient records that are attended in the association and met the inclusion and exclusion criteria. For data collection, a form prepared by the authors was used, based on the literature. The variables were the realization of pharmacological and non-pharmacological treatment, which is the main class of psychiatric drug used by the individual and whether the drug is available on the public network. Results: The prevalence of use of psychiatric drugs was 60% (24 participants). The age of the participants ranged from one to 18 years and the majority were male (35; 87.5%). The psychopharmaceutical class most used was that of psycholeptics, mentioned 23 times (95.8%). The use of antidepressants, antiepileptics and others was also found. Conclusion: The use of psychotropic drugs had a high prevalence of 60%. The most used pharmacological class was that of psycholeptics, with risperidone being the most cited medication.
Objetivo: Avaliar a prevalência de utilização de psicofármacos por crianças atendidas na Associação dos Amigos de Autistas no tratamento do Transtorno do Espectro Autista. Método: Foi realizado um estudo transversal, com análise documental, desenvolvido na Associação dos Amigos de Autistas, no município de Imbituba, Santa Catarina. O estudo foi realizado através de uma análise de 40 cadastros dos pacientes que são atendidos na associação e satisfizeram os critérios de inclusão e exclusão. Para coleta de dados, foi utilizado um formulário elaborado pelas autoras, com base na literatura. As variáveis foram a realização de tratamento farmacológico e não farmacológico, qual a principal classe de psicofármaco utilizada pelo indivíduo e se o medicamento é disponibilizado na rede pública. Resultados: A prevalência de uso de psicofármacos foi de 60% (24 participantes). A idade dos participantes variou entre um a 18 anos e a maioria era do sexo masculino (35; 87,5%). A classe de psicofármaco mais utilizada foi a dos psicolépticos, citado 23 vezes (95,8%). Encontrou-se ainda o uso de antidepressivos, antiepiléticos e outros. Conclusão: A utilização de psicofármacos teve uma prevalência alta de 60 % .A classe farmacológica mais utilizada foi a dos psicolépticos, sendo a risperidona o medicamento mais citado.

Palavras-chave

Transtorno do espectro autista, Grupos de autoajuda, Sistema de apoio psicossocial, Criança

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