Avaliação da gravidade e funcionalidade de pacientes esquizofrênicos atendidos em um município do Sul de Santa Catarina
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Jost, Álvaro Emanuel
Orientador
Bussolo, Alan Goulart
Coorientador
Resumo
Schizophrenia is a serious mental disorder, marked by delusions, hallucinations, disorganized thinking, disorganized motor behavior and negative symptoms. This disorder causes great functional impairment, affecting personal, professional and social life. Thus, schizophrenia is listed among the 20 most significant causes of disability globally. The aim of the study was to evaluate the functioning and severity of 53 patients diagnosed with schizophrenia treated at the Psychosocial Care Center II (CAPS II) in the city of Tubarão-SC, as well as participants in the Friends of Mental Health Extension Project. Data were obtained by interview, using the Brief Psychiatric Rating Scale - Anchored (BPRS-A) and Functioning Assessment Short Test (FAST), and in addition, analysis of sociodemographic aspects and medications in use by patients. There was a predominance of males (67.9%), and the average time of diagnosis of the disease was 19.9 years. The average number of hospitalizations was 4.3. The vast majority (96.22%) reported adherence to drug therapy, and 58.49% of respondents were retired. On average, women had lesser severity of symptoms and greater functionality. As for psychotropic drugs, the most used antipsychotic was risperidone; in association with antipsychotics, selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs) predominated. There was a correlation between the length of illness and the number of hospitalizations, as well as the number of hospitalizations and the FAST, the BPRS-A and FAST scores. It was concluded that the patients evaluated have good disease control and a significant impact on functionality.
A esquizofrenia é um transtorno mental grave, marcado por delírios, alucinações, desorganização do pensamento, comportamento motor desorganizado e sintomas negativos. Esse transtorno causa grande prejuízo funcional, afetando a vida pessoal, professional e convívio em sociedade. Assim, a esquizofrenia está listada entre as 20 causas mais significativas de deficiência de uma maneira global. O objetivo do estudo foi avaliar a funcionalidade e gravidade de 53 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia atendidos no Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II) do município de Tubarão-SC, bem como dos participantes do Projeto de Extensão Amigos da Saúde Mental. Os dados foram obtidos por entrevista, através das escalas Brief Psychiatric Rating Scale – Anchored (BPRS-A) e Functioning Assessment Short Test (FAST), e além disso, análise de aspectos sociodemográficos e medicações em uso pelos pacientes. Houve predomínio do sexo masculino (67,9%), e o tempo médio de diagnóstico da doença foi de 19,9 anos. A média de internações foi de 4,3. A imensa maioria (96,22%) relatou adesão à terapia medicamentosa, e 58,49% dos entrevistados eram aposentados. As mulheres apresentaram em média menor severidade de sintomas e maior funcionalidade. Quanto aos psicofármacos, o antipsicótico mais utilizado foi risperidona; na associação à antipsicóticos, predominaram os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS). Houve correlação entre o tempo de doença e o número de internações, bem como o número de internações e a FAST, a pontuação BPRS-A e FAST. Concluiu-se que os pacientes avaliados têm bom controle da doença e impacto significativo na funcionalidade.
A esquizofrenia é um transtorno mental grave, marcado por delírios, alucinações, desorganização do pensamento, comportamento motor desorganizado e sintomas negativos. Esse transtorno causa grande prejuízo funcional, afetando a vida pessoal, professional e convívio em sociedade. Assim, a esquizofrenia está listada entre as 20 causas mais significativas de deficiência de uma maneira global. O objetivo do estudo foi avaliar a funcionalidade e gravidade de 53 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia atendidos no Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II) do município de Tubarão-SC, bem como dos participantes do Projeto de Extensão Amigos da Saúde Mental. Os dados foram obtidos por entrevista, através das escalas Brief Psychiatric Rating Scale – Anchored (BPRS-A) e Functioning Assessment Short Test (FAST), e além disso, análise de aspectos sociodemográficos e medicações em uso pelos pacientes. Houve predomínio do sexo masculino (67,9%), e o tempo médio de diagnóstico da doença foi de 19,9 anos. A média de internações foi de 4,3. A imensa maioria (96,22%) relatou adesão à terapia medicamentosa, e 58,49% dos entrevistados eram aposentados. As mulheres apresentaram em média menor severidade de sintomas e maior funcionalidade. Quanto aos psicofármacos, o antipsicótico mais utilizado foi risperidona; na associação à antipsicóticos, predominaram os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS). Houve correlação entre o tempo de doença e o número de internações, bem como o número de internações e a FAST, a pontuação BPRS-A e FAST. Concluiu-se que os pacientes avaliados têm bom controle da doença e impacto significativo na funcionalidade.
Palavras-chave
Esquizofrenia, Tratamento farmacológico, complicações