Pacientes em tratamento quimioterápico: avaliação dos domínios espiritualidade/religiosidade

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Data

2020

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Albino, Maiara Alves

Orientador

Silva, Aline de Souza Rosa

Coorientador

Resumo

Introduction: Being ill with cancer, in addition to being a serious health problem, has a great emotional impact on the patient’s life, from diagnosis to post-treatment. In this sense, the need for resources such as spirituality and religiosity emerges. Objectives: To evaluate the influence of the spirituality/religiosity domains as a support in chemotherapy treatment in a Hospital in the south of Santa Catarina. Methods: This is a cross-sectional study. From February to April 2020, with people diagnosed with cancer undergoing chemotherapy, at the oncology unit in a Hospital in the South of Santa Catarina. Sociodemographic and clinical characterization instruments and the Spirituality Self Rating Scale (SSRS) and Duke Religion Index. Results: The sample consisted of 130 people with cancer, mostly men (n = 70), with an average age of 64.5 years, married, with incomplete elementary education, retirees, Catholics and practitioners; Patients who reported having a religion demonstrated to be twenty times more spirited, when compared to individuals who did not. There was prevalence in breast cancer, followed by the low gastrointestinal tract. Most of the sample was in stage II and IV of the disease, the most prevalent treatment was chemotherapy aimed at cure. Conclusion: Spirituality and religiosity proved to be relevant for 98,46% of patients as support in coping with cancer, helping to alleviate the repercussions caused by treatment. Thus, new research is this area is suggested, as a way of knowledge and preparation of professionals to better approach patients.
Introdução: O adoecimento por câncer além de ser um grave problema de saúde, trás um grande impacto emocional à vida do paciente, desde o diagnóstico até o pós tratamento. Nesse sentido, emerge a necessidade de recursos como a espiritualidade e a religiosidade. Objetivos: Avaliar a influência dos domínios espiritualidade/religiosidade como suporte no tratamento quimioterápico em um hospital do sul de Santa Catarina. Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Foram realizadas entrevistas, de fevereiro à abril de 2020, com pessoas diagnosticadas com câncer em quimioterapia, na unidade de oncologia em um Hospital do Sul de Santa Catarina. Utilizou-se instrumentos de caracterização sociodemográfico, clínico, e as escalas Spirituality Self Rating Scale (SSRS) e Duke Religion Index. Resultados: A amostra foi composta por 130 pessoas com câncer, maior parte por homens (n=70), com idade média de 64,5 anos, casados, com ensino fundamental incompleto, aposentados, católicos e praticantes. Os pacientes que referiram ter religião demonstraram ser vinte vezes mais espiritualizados, quando comparados aos indivíduos que não tinham. Houve prevalência no câncer de mama, seguido pelo trato gastrointestinal baixo. A maioria da amostra estava no estadio II e IV da doença, o tratamento mais prevalente foi a quimioterapia que visava a cura. Conclusão: A espiritualidade e a religiosidade demonstraram ser relevantes para 98,46% dos pacientes como suporte no enfrentamento do câncer, auxiliando no alívio das repercussões provocados pelo tratamento. Sugere-se assim, novas pesquisas nesse âmbito, como forma de conhecimento e preparo dos profissionais para melhor abordagem dos pacientes.

Palavras-chave

Neoplasia, Câncer, Quimioterapia, Espiritualidade, Religião

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