Prevalência de sintomas de disbiose intestinal e a sua relação com a obesidade em pacientes de uma clínica médica de Tubarão/SC

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Data
2019
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Amaral, Bianca Demétrio
Orientador
Araujo, Marília Costa de
Coorientador
Resumo
Introduction: Recently, eating habits and lifestyle have been modified, there has been an increase in the consumption of caloric, industrialized foods, sedentary lifestyle and obesity. Poor feeding and the uncontrolled use of drugs are the main responsible for the change in bacterial colonization, being a trigger for Chronic Noncommunicable Diseases such as obesity. Objective: To analyze the prevalence of intestinal dysbiosis symptoms and the relationship with obesity in patients from a medical clinic in Tubarão / SC. Methods: The research was a descriptive, cross-sectional quantitative study. Data were collected through a questionnaire adapted from the Metabolic Trace Questionnaire and Bristol fecal scale, weight, height, Waist Circumference, Body Mass Index. Results and discussion: The study had 44 patients, of which 59.1% were obese. The most prominent symptom was "distended abdomen" in 52.27%. 47.72% presented obesity and risk for dysbiosis according to the type of feces and 40.9% obtained total points of the Metabolic Tracking Questionnaire ≥10, presenting a risk for dysbiosis. According to Waist circumference, those who presented a high or very high risk for metabolic complications 47.72% also presented a risk for dysbiosis according to the scale and 38.63% had a total score of ≥10. Conclusion: It was observed that the majority of participants who presented obesity had a relation with dysbiosis. It is concluded that there is a relationship between intestinal dysbiosis and obesity, and there may be a change in the bacterial colonization of the intestinal microbiome.
Introdução: Recentemente os hábitos alimentares e o estilo de vida têm sido modificados, houve um aumento no consumo de alimentos calóricos, industrializados, sedentarismo e obesidade. A má alimentação e o uso descontrolado de medicamentos são os maiores responsáveis pela alteração da colonização bacteriana, sendo um gatilho para Doenças Crônicas Não Transmissíveis como a obesidade. Objetivo: Analisar a prevalência de sintomas de disbiose intestinal e a relação com a obesidade em pacientes de uma clínica médica de Tubarão/SC. Métodos: A pesquisa foi um estudo descritivo, transversal de caráter quantitativo. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário adaptado do Questionário de Rastreamento Metabólico e escala fecal de Bristol, peso, altura, Circunferência da Cintura, Índice de Massa Corpórea. Resultados e discussão: A pesquisa contou com 44 pacientes, desses 59,1% eram obesos. O sintoma com maior destaque foi “abdômen distendido” em 52,27%. 47,72% apresentaram obesidade e risco para disbiose segundo o tipo de fezes e 40,9% obtiveram total de pontos do Questionário de Rastreamento Metabólico ≥10, apresentando risco para disbiose. Segundo a Circunferência da cintura, dos que apresentavam risco elevado ou muito elevado para complicações metabólicas 47,72% apresentaram também risco para disbiose de acordo com a escala e 38,63% obtiveram total de pontos ≥10. Conclusão: Observou-se que a maioria dos participantes que apresentavam obesidade tinha relação com a disbiose. Conclui-se que há uma relação entre a disbiose intestinal e obesidade, podendo haver alteração na colonização bacteriana do microbioma intestinal.

Palavras-chave
Disbiose, Microbioma Gastrointestinal, Obesidade
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