Violações de direitos na perspectiva de mulheres negras periféricas da região da Grande Florianópolis
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Marques, Liliane Gonçalves
Orientador
Botega, Gisely Pereira
Coorientador
Resumo
In view of the current historical moment in the world, focusing on Brazil, it is
relevant to ask: How do black women living on the periphery narrate the possible rights
violations suffered in times of pandemic? It must be spread that violence is widespread, since
we still live in a system of colonization, crossed by the lack of access to public policies, until
reaching the home / family scope with the issue of domestic violence and also approaching the
issue of survival linked to work. The research is an exploratory study with a qualitative
approach. The interview in the case was contextualized as a discursive practice and producing
meaning to contextualize a reality. Spink and Medrado (2013) refer that it is through language
that the social and discursive practices of a context and place start to build and present meaning.
The interview that was used in this research is semi-structured. In conclusion, the sanitary crisis
only triggered and opened up social, gender and racial inequalities, with precarious work and
exploitation, with extremely high levels of violence and withdrawal of rights and housing. It
was notable that there are laws supported by human rights, but they are not effective for issues
related to racism in our country. Hearing the life story of these three women who declare
themselves black, confirms that each one is a symbol of resistance and daily struggles, struggles
that take into account the specificities of their people, their ancestry, strengthening mainly their
being black women.
Diante do atual momento histórico que se vive no mundo, dando enfoque no Brasil, torna-se relevante questionar: Como mulheres negras que vivem na periferia narram as possíveis violações de direitos sofridas em tempo de pandemia? É preciso propagar que as violências são amplas, sendo que ainda vivemos num sistema de colonização, atravessa a falta de acesso às políticas públicas, até chegar no âmbito domiciliar/familiar com a questão de violência doméstica e abordando também a questão de sobrevivência interligado ao trabalho. A pesquisa se trata de um estudo exploratório de abordagem qualitativa. A entrevista no caso se contextualizou como uma prática discursiva e produzindo sentido para contextualizar uma realidade. Spink e Medrado (2013) remetem que é por meio da linguagem que as práticas sociais e discursivas de determinado contexto e local passam a construir e apresentar sentido. A entrevista que foi utilizada nesta pesquisa é semiestruturada. Concluindo que a crise sanitária só veio deflagrar e escancarar as desigualdades sociais, de gênero e raciais, ocorrendo precarização e exploração de trabalho, sofrendo altíssimos índices de violências e retirada de direitos e moradia. Foi notável que existem leis sustentadas pelos direitos humanos, mas que não são eficientes para questões relacionadas ao racismo no nosso país. Ouvir a história de vida dessas três mulheres que se autodeclaram negras e pretas, confirma que cada uma é símbolo de resistência e de lutas diárias, lutas que levam em consideração as especificidades do seu povo, da sua ancestralidade, fortalecendo principalmente o seu ser mulher negra.
Diante do atual momento histórico que se vive no mundo, dando enfoque no Brasil, torna-se relevante questionar: Como mulheres negras que vivem na periferia narram as possíveis violações de direitos sofridas em tempo de pandemia? É preciso propagar que as violências são amplas, sendo que ainda vivemos num sistema de colonização, atravessa a falta de acesso às políticas públicas, até chegar no âmbito domiciliar/familiar com a questão de violência doméstica e abordando também a questão de sobrevivência interligado ao trabalho. A pesquisa se trata de um estudo exploratório de abordagem qualitativa. A entrevista no caso se contextualizou como uma prática discursiva e produzindo sentido para contextualizar uma realidade. Spink e Medrado (2013) remetem que é por meio da linguagem que as práticas sociais e discursivas de determinado contexto e local passam a construir e apresentar sentido. A entrevista que foi utilizada nesta pesquisa é semiestruturada. Concluindo que a crise sanitária só veio deflagrar e escancarar as desigualdades sociais, de gênero e raciais, ocorrendo precarização e exploração de trabalho, sofrendo altíssimos índices de violências e retirada de direitos e moradia. Foi notável que existem leis sustentadas pelos direitos humanos, mas que não são eficientes para questões relacionadas ao racismo no nosso país. Ouvir a história de vida dessas três mulheres que se autodeclaram negras e pretas, confirma que cada uma é símbolo de resistência e de lutas diárias, lutas que levam em consideração as especificidades do seu povo, da sua ancestralidade, fortalecendo principalmente o seu ser mulher negra.
Palavras-chave
mulheres negras, pandemia, racismo