Os sentidos atribuídos ao ser mulher por mulheres que estiveram em situação de rua
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Data
2020
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Bolda, Juliana Schmidt
Orientador
Botega, Gisely Pereira
Coorientador
Resumo
Historically, the homeless population is marginalized, excluded and violated, but women's who find themselves in this situation of extreme vulnerability they end up being even more forgotten and oppressed. Were interviewed three women that had already been on the street, the interviews were semi-structured and occurred in donwtown Florianópolis. It was a qualitative, exploratory, cross-sectional research and the analysis of data occurred from the analysis of discursive practices by Spink and Medrado (2013). This research sought to record reports of women who have been on the street, giving relevance to their stories, the meanings they attribute to being a woman, as well as their resistance process to violence that they are submitted by the patriarchal structure of society that they are inserted, in addition to registering the lack of public policies that are necessary to guarantee the rights of women living on the streets. Listening to them about their trajectories and paths, as suffered violence and their resistance, made it an extension of the look at their pains, struggles and resistance, in addition to the meanings they attribute to being a woman.
Historicamente a população em situação de rua é marginalizada, excluída e violentada, porém as mulheres que se encontram nesta situação de extrema vulnerabilidade acabam sendo ainda mais esquecidas e oprimidas. Foram entrevistadas três mulheres que já estiveram em situação de rua, as entrevistas eram semi-estruturadas e ocorreram no Centro da cidade Florianópolis. Foi uma pesquisa de natureza qualitativa, exploratória, de corte transversal e a análise de dados ocorreu a partir da análise de práticas discursivas de Spink e Medrado (2013). A presente pesquisa buscou registrar relatos de mulheres que já estiveram em situação de rua, dando relevância às suas histórias, os sentidos que atribuem ao ser mulher, bem como aos seus processos de resistência frente às violências que são submetidas por parte da estrutura patriarcal da sociedade que estão inseridas, além também de registrar sobre a falta de políticas públicas que se fazem necessárias para a garantia de direitos das mulheres em situação de rua. Ouvi-las sobre suas trajetórias e percursos, as violências sofridas e suas resistências, fez ser uma ampliação do olhar para suas dores, lutas e resistências, além dos sentidos que atribuem ao ser mulher.
Historicamente a população em situação de rua é marginalizada, excluída e violentada, porém as mulheres que se encontram nesta situação de extrema vulnerabilidade acabam sendo ainda mais esquecidas e oprimidas. Foram entrevistadas três mulheres que já estiveram em situação de rua, as entrevistas eram semi-estruturadas e ocorreram no Centro da cidade Florianópolis. Foi uma pesquisa de natureza qualitativa, exploratória, de corte transversal e a análise de dados ocorreu a partir da análise de práticas discursivas de Spink e Medrado (2013). A presente pesquisa buscou registrar relatos de mulheres que já estiveram em situação de rua, dando relevância às suas histórias, os sentidos que atribuem ao ser mulher, bem como aos seus processos de resistência frente às violências que são submetidas por parte da estrutura patriarcal da sociedade que estão inseridas, além também de registrar sobre a falta de políticas públicas que se fazem necessárias para a garantia de direitos das mulheres em situação de rua. Ouvi-las sobre suas trajetórias e percursos, as violências sofridas e suas resistências, fez ser uma ampliação do olhar para suas dores, lutas e resistências, além dos sentidos que atribuem ao ser mulher.
Palavras-chave
mulheres, situação de rua, resistências