Ruínas no espelho: as distopias cinematográficas e a resistência da linguagem

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Data

2020

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Linguística, Letras e Artes

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Goulart, Marina Indalencio

Orientador

Cernicchiaro, Ana Carolina
Cernicchiaro, Ana Carolina

Coorientador

Salla, Mara

Resumo

O objetivo desta monografia é discutir a distopia, principalmente dentro das narrativas cinematográficas, na sua crítica com o presente. O trabalho tem como referencial a filosofia de Thomas More e John Stuart Mill, as visões do cinema de acordo com teóricos como Edgar Morin e Hugo Munsterberg, e a teorização de cientistas e filósofos ambientais sobre o impacto das ações humanas na natureza, resultando em uma nova era geológica: o Antropoceno. Além disso, o poder do discurso é analisado através da ótica de Michel Foucault e a arte como resistência segundo Gilles Deleuze. Compõem o objeto do estudo obras importantes para o desenvolvimento do gênero distópico, como: O Conto da Aia, série adaptada do livro homônimo de Margaret Atwood; Metrópolis, de Fritz Lang; Blade Runner: O Caçador de Androides, de Ridley Scott; Matrix, de Lana e Lilly Wachowski; Black Mirror, de Charlie Brooker; Um Lugar Silencioso, de John Krasinski e Fahrenheit 451, de François Truffaut. A análise dos filmes foi realizada de forma a ressaltar o que há de comum entre as distopias: uma forma de poder que controla a comunicação e a cultura, em uma tentativa de impedir, portanto, o surgimento de indivíduos questionadores, que ameaçam o sistema. Observando nos filmes cenários desesperadores e, por vezes, muito semelhantes ao que já conhecemos, busco relacionar as distopias a uma forma de diálogo com o presente, alertando sobre o futuro que chega depressa.

Palavras-chave

Cinema. Distopia. Narrativas Distópicas. Diálogo. Futuro

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