Relação entre exercício físico, doenças crônicas e hospitalização por iam nas capitais brasileiras

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Data

2021-06-18

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Medeiros, Victor

Orientador

Kock, Kelser

Coorientador

Resumo

Introdução: O infarto agudo do miocárdio é um acometimento com enorme relevância dentre as doenças cardiovasculares, sendo essas responsáveis por cerca de metade das mortes no mundo anualmente. As doenças crônicas e o sedentarismo são fatores importantes para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como o IAM. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo determinar a relação entre fatores sociodemográficos, estilo de vida e comorbidades com a taxa de hospitalização por IAM e letalidade nas capitais brasileiras no ano de 2019. Métodos: Estudo ecológico composto por dados de internações por IAM provenientes do DATASUS – Tabnet e dados epidemiológicos e de estilo de vida provenientes do VIGITEL no ano de 2019. Foi realizada análise pelo teste de ANOVA com post hoc de Tukey, quando apropriado, tendo como desfecho a taxa de morbidade hospitalar por IAM e letalidade por IAM. Resultados: Nas capitais brasileiras ficou demonstrado que os homens possuem maiores taxas de internação por infarto (136,8/100.000 contra 70,1/100.000), e em contraposição, as mulheres possuem maior letalidade (11,1% contra 7,6%). Foram encontradas associações entre a prática de exercícios físicos com as menores taxas de hospitalizações e menores letalidades entre homens e mulheres. Hipertensão arterial sistêmica, figurou como principal fator de risco associado a maiores taxas de internação entre homens e mulheres. Uma associação curiosa observada foi a menor taxa de letalidade no grupo de mulheres tabagistas, porém praticantes de exercícios físicos. Conclusão: Houve associação positiva entre a prática do exercício físico com as menores taxas de internação e menor letalidade, por IAM, entre as populações de homens e mulheres. Desse modo, é de suma importância a aplicação de políticas públicas com estratégias abrangentes a nível territorial, de modo com que haja o incremento e um maior estímulo da atividade física no Brasil.

Palavras-chave

Infarto Agudo do Miocárdio, Exercício Físico, Doença Crônica, Hospitalização

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