Prevalência de potenciais interações farmacológicas em pacientes submetidos à quimioterapia sistêmica em um hospital terciário

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Data

2021-11-18

Tipo de documento

Artigo Científico

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Amorim, Eric

Orientador

Trevisol, Fabiana

Coorientador

Resumo

Interações farmacológicas são frequentemente observadas em pacientes portadores de doenças crônicas, sendo a sua ocorrência proporcional à quantidade de medicamentos utilizados diariamente. Os pacientes em tratamento quimioterápico comumente apresentam comorbidades, o que favorece o aumento da prevalência de polifarmácia entre pacientes oncológicos, aumentando o risco de interações farmacológicas. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de interações farmacológicas em pacientes submetidos a quimioterapia intravenosa atendidos em um serviço de oncologia hospitalar no sul do Brasil. Foi realizado estudo observacional com delineamento transversal com análise de dados secundários obtidos por meio da revisão de prontuários eletrônicos. A população estudada foi constituída de todos os pacientes oncológicos que receberam tratamento quimioterápico por via intravenosa de outubro a dezembro de 2020. Do total de 297 pacientes incluídos na pesquisa, 231 (77,8%) apresentaram ao menos uma interação farmacológica potencial. No total, foram encontradas 1.044 interações medicamentosas que foram classificadas de acordo com a gravidade, resultando em 18 (1,7%) interações contraindicadas, 699 (67%) severas, 281 (26,9%) moderadas e 46 (4,4%) interações menores. Houve associação entre polifarmácia e a prevalência de interações farmacológicas. Os resultados demonstram que um grande percentual de pacientes em tratamento quimioterápico está susceptível a interações farmacológicas. Deste modo, é necessário que os prescritores considerem todos os medicamentos utilizados pelos pacientes e, quando possível, prescrevam fármacos alternativos que possuam menor potencial de interação afim de prevenir os efeitos adversos das interações medicamentosas e proporcionando melhor prognóstico aos pacientes.

Palavras-chave

Oncologia, Agentes antineoplásicos, Interações farmacológicas, Efeitos adversos

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