Suscetibilidade materna à COVID-19: novos insights de enfrentamento à pandemia

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Data

2021-11-30

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Campos, Érica Diane Oliveira

Orientador

Carvalho, Fábio Luiz Oliveira de

Coorientador

Resumo

Ainda no final do ano de 2020 iniciou uma pandemia com efeitos catastróficos, tanto em relação as complicações desenvolvidas pelos pacientes infectados, como também pelo grande número de óbitos; e não diferente um dos grupos considerados de risco e que sofreram com as restrições e complicações clínicas da doença foram as gestantes, fator este relacionado tanto as comorbidades pré-existentes, assim como as alterações fisiológicas devido ao período gestacional. O trabalho tem como objetivo geral, discutir quais os fatores fisiológicos do período gestacional proporcionam maiores taxas de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 e como as estratégias preventivas e de atendimento às mulheres gestantes garantem a redução dos casos. Os objetivos específicos são discorrer sobre o mecanismo de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 e a relação especifica entre ACE2 e a suscetibilidade materna, assim como, as manifestações decorrentes tanto para gestante como para o feto, através da possível transmissão via vertical ou pela amamentação, tal qual abordar a realidade brasileira no cenário pandêmico mundial em relação aos casos de COVID-19 e gestante. A pesquisa realizada trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sendo utilizados como descritores “gestação”, “vacina”, “COVID-19” e “SARS-CoV-2” nos idiomas português e inglês, consultados nas bases de dados da LILACS, MEDLINE/PubMed, SciELO e na BVS, tendo como limitadores temporais, publicação entre os anos de 2011 a 2021, com ênfase nas de 2020 a 2021. A revisão sistemática das obras para a realização da então monografia se deu entre os meses de agosto e novembro de 2021. Com o surgimento da pandemia, tornou-se necessário atentar-se para à vulnerabilidade das gestantes e seus bebês que esse nicho sofre diversas alterações fisiológicas devido a atuações hormonais durante a gestação, necessárias para o desenvolvimento fetal. A grande presença da enzima ECA2, tanto na circulação materna quanto na barreira placentária, contribuiu para o aumento das chances de contágio materno-fetal, já que a enzima é a principal mediadora de ligação entre o vírus e a sua duplicação dentro do organismo humano. Apesar das várias discordâncias na literatura, no entanto, já é possível evidenciar que entre as complicações obstétricas mais recorrentes em gestantes com a infecção pela COVID-19 são evento de abortos espontâneos, partos prematuros, consequentemente, aumentando o número da realização de cesarianas e também pode ser identificada a redução no crescimento intrauterino. No Brasil, os números de óbitos relacionados a essa população em específico superaram as médias mundiais, reafirmando a fragilidade da atenção à saúde materna e fetal no território nacional. À vista disso, a prevenção, se tornou a estratégia fundamental de enfrentamento ao vírus e não diferente da população em geral, as medidas de restrição, higienização, distanciamento social e a vacinação também se estende ao grupo e que acrescentam resultados efetivos; outras medidas em específico estariam relacionadas a adequação do atendimento nas consultas pré-natais, o pré-parto, nascimento, pós-parto, manejo ao recém-nascido e o aleitamento materno.

Palavras-chave

Gestação, COVID-19, SARS-CoV-2, Complicações Obstétricas, Vacinas

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