Enfermagem
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Artigo Científico Acesso aberto O uso de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) para tratamento de Covid-19 em pacientes graves.(2023-12) KLEN, Amanda Castagna; SALES, Guilherme Oliveira; OLIVEIRA, Leticia Santos de; RIBEIRO, Marcos Vinicius SilvaIntrodução: Recentemente vivenciamos a pandemia do vírus Sars-Cov-2 que culminou na doença respiratória Covid-19. Por tratar-se de uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e concomitantemente causar complicações cardíacas, a oxigenação por membrana extracorpórea, ou em inglês, extracorporeal membrane oxygenation (ECMO) passou a ser utilizada como terapia para suporte cardiopulmonar em pacientes com COVID-19 já internados em unidade de terapia intensiva (UTI). Objetivo: promover reflexão crítica a respeito da importância da ECMO em pacientes com SRAG durante o período de pandemia. Metodologia: Os artigos utilizados como referência pertencem a base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Resultados: Foram encontrados no total 1.718 artigos seguindo o critério de inclusão estudos publicados no período de 2019 a 2023, em português e inglês. Após aplicado o filtro de elegibilidade e leitura de títulos e resumos restaram 184 artigos e 8 foram escolhidos para análise. Discussão: segundo o Ministério da Saúde (2020) é necessário analisar os novos dados de pesquisa com precaução, visto que, há estudos que divergem quanto a beneficência do tratamento da insuficiência respiratória causada por Covid- 19 com o auxílio de ECMO. Enquanto alguns estudos indicam consideráveis taxas de mortalidade depois da tentativa de tratamento com a tecnologia citada, outros apresentam desfecho satisfatório propiciando benefícios clínicos ao paciente e posteriormente alta hospitalar. Considerações finais: Conclui-se que esta revisão foi capaz de atingir os objetivos impostos destacando a importância da ECMO diante de uma pandemia, relação dos riscos e benefícios, indicações e contraindicações.Artigo Científico Acesso aberto A Musicoterapia como um adjuvante no tratamento da dor em crianças oncológicas(2023-12) Stefany da Costa , GOMES; Ana Carolina da Costa , VIGIARELLI; Emilly Torres dos Santos, SANTOS; Thayna Simonato Nery da , SILVAINTRODUÇÃO: O câncer infanto-juvenil é a segunda causa de morte na faixa etária de 0 a 19 anos, correspondendo a 53% das causas de óbito e com uma taxa anual de 2 mil mortes, sendo as mais comuns: leucemia, linfoma e tumores no sistema nervoso central. Um dos sintomas mais comuns é a dor que a doença e seus tratamentos causam, que são de intensidades diferentes dependendo da gravidade, local e resistência do paciente. Por isso foram desenvolvidos métodos não farmacológicos para amenizar esse sofrimento, um deles é a musicoterapia que permite que o paciente libere hormônios que ajudam significantemente no processo da dor, ansiedade e qualidade de vida. OBJETIVO: Identificar os benefícios da musicoterapia na assistência à criança e/adolescente com câncer. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura, com buscas dos artigos na PubMed. Os critérios de inclusão definidos foram artigos publicado de 2014 a 2022, no idioma português, inglês e italiano, disponíveis na íntegra e de forma gratuita. Foram excluídos desta pesquisa os artigos publicados fora do prazo especificado e os que não eram relacionados ao tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após a aplicação dos filtros, resultaram 35 artigos, foram excluídos 28 artigos que não abrangiam o tema de pesquisa, resultando em 7 artigos para leitura na íntegra, incluídos nesta revisão. Foram feitos tópicos fundamentados nas questões norteadoras para maior compreensão da pesquisa sendo eles: musicoterapia e outras intervenções baseadas em música em cuidados de saúde pediátrica: visão geral; Intervenções musicais bem oncologia pediátrica: revisão sistemática e meta-análise; Revisão sistemática da atuação da musicoterapia em pacientes oncológicos pediátricos e em adolescentes; A relevância da música em paciente oncológico pediátrico; Uso da musicoterapia em oncologia pediátrica: um estudo multicêntrico da AIEOP italiana na era da COVID-19; Musicoterapia em crianças acometidas por tumor cerebral; A musicoterapia para diminuir a ansiedade em paciente oncológico pediátrico. CONCLUSÃO: Através dos artigos apresentados houveram reafirmação de resultados, a música interage de forma positiva com o sistema nervoso central e apresentando respostas fisiológicas e psicológicas positivas. O profissional que usa esse método de tratamento como a enfermagem e equipe multiprofissional, aplicando a música ideal para a faixa de idade apresenta resultado já na terceira sessão e mesmo o foco sendo com o paciente, os reflexos positivos reverberam na vida dos familiares também. E que, portanto, a dúvida central que guiava o entendimento foi sanada, com base nos presentes estudos a música apresenta fatores positivos no fator dor e apresenta ainda o conforto e bem-estar do paciente.