Fisioterapia

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  • Artigo Científico Acesso aberto
    Efeitos da fisioterapia para prevenção de quedas em pacientes idosos
    (2024-06) SILVA, Cássia Maria; CAMPOS, Ana Paula Furquim de; PEREIRA, Gabriela Stefano; BELTRÃO, Jady; LEITE, Júlia Frois Oliveira; VAZ, Robson Luan
    Quedas representam um desafio significativo para a saúde dos idosos, podendo acarretar consequências graves em sua qualidade de vida. De acordo com o Ministério da Saúde, uma pesquisa realizada pelo Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), entre 2019 e 2021 revelou que a prevalência de quedas entre idosos em áreas urbanas do Brasil foi de 25%. Os fatores associados compreendem o sexo feminino (com maior prevalência), idade igual ou superior a 75 anos, o medo de cair devido às más condições das vias públicas e ao atravessar a rua, além de certas doenças que aumentam significativamente o risco desses eventos (Brasil, 2023). Nesse contexto, ambientes externos apresentam desafios adicionais para os idosos, aumentando ainda mais o risco de quedas. Oliveira et al. (2014) destacam os principais elementos do ambiente associados a quedas, sendo esses: superfícies irregulares, molhadas ou escorregadias, e a presença de objetos soltos; o que ressalta a importância de estratégias preventivas que visem garantir a segurança dos ambientes frequentados por idosos. Idosos institucionalizados são um grupo particularmente vulnerável a quedas devido a fatores específicos, como deficiências auditivas, fraqueza na força de preensão, grau de dependência e um alto risco de quedas. Diante dessa realidade, torna-se essencial adotar abordagens multidisciplinares para reduzir o risco de quedas nesse ambiente (Rosa; Cappellari; Urbanetto, 2019). Além dos fatores ambientais, o estado físico dos idosos é crucial na prevenção de quedas. Segundo Cunha e Pinheiro (2016) programas de exercícios, especialmente os que focam no treino de equilíbrio, são eficazes na redução das quedas. Portanto, é fundamental promover a prática regular de exercícios entre os idosos como parte das medidas preventivas. No contexto atual, as quedas entre os idosos representam um desafio significativo para a saúde pública. Diversas pesquisas têm buscado compreender os diversos fatores que contribuem para esse cenário complexo. Segundo Dias et al. (2023), os idosos com fragilidade têm maior probabilidade de sofrer quedas, especialmente aqueles com características específicas. Além disso, a postura e o equilíbrio são aspectos cruciais na prevenção de quedas em idosos. Conforme Fernandes et al. (2018), certas alterações posturais estão associadas a uma maior instabilidade resultando em um aumento do risco de quedas. Outro aspecto crucial na análise do risco de quedas em idosos é a função muscular dos membros inferiores. Segundo Antero-Jacquemin (2012) os idosos que sofreram quedas apresentaram menor desempenho em diversas variáveis de função muscular, destacando a importância da avaliação muscular na identificação de idosos em maior risco de quedas. Para além dos fatores físicos, fatores sociais, econômicos e a percepção de risco também influenciam a ocorrência de quedas entre os idosos, como apontado por Silva et al. (2021). Por isso, é importante adotar abordagens abrangentes na prevenção de quedas. Em suma, compreender os múltiplos fatores envolvidos na ocorrência de quedas entre os idosos é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção. Gasparotto, Falsarella e Coimbra (2014), destacam que intervenções multifatoriais, como programas de exercícios, melhorias na segurança domiciliar e educação em saúde, desempenham um papel fundamental na redução do risco de quedas e na promoção da saúde e qualidade de vida dessa população. A fisioterapia por sua vez, desempenha um papel multifacetado nesse processo, oferecendo uma série de intervenções que visam reduzir o risco de quedas e promover a segurança e o bem-estar dos pacientes idosos. Uma das principais abordagens da fisioterapia é o treinamento de equilíbrio e coordenação, que ajuda os idosos a melhorarem sua estabilidade e controle corporal, tornando-os menos propensos a perder o equilíbrio e cair. Além disso, os fisioterapeutas trabalham no fortalecimento muscular, especialmente dos membros inferiores, o que aumenta a capacidade dos idosos de se levantarem e se moverem com segurança. Outro aspecto importante é a melhoria da marcha e mobilidade, através de exercícios específicos que visam corrigir padrões de movimento prejudiciais e promover uma locomoção mais segura e eficiente. A fisioterapia também aborda questões relacionadas à postura, ajudando os idosos a manterem uma posição corporal adequada, o que contribui para a estabilidade e previne quedas. Em resumo, a fisioterapia desempenha um papel crucial na prevenção de quedas em pacientes idosos, proporcionando intervenções personalizadas que visam melhorar o equilíbrio, a força muscular, a marcha e a postura, contribuindo assim para a promoção de uma vida mais segura e independente para essa população. Diante do exposto, este estudo busca responder à seguinte questão: quais são os efeitos da intervenção fisioterapêutica na prevenção de quedas em pacientes idosos? Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa é analisar as produções científicas acerca dos efeitos da fisioterapia na prevenção de quedas em pacientes idosos, buscando identificar quais intervenções fisioterapêuticas são mais eficazes na redução do risco de quedas nessa população.
  • Artigo Científico Acesso embargado
    Efeito do treinamento concorrente na força muscular, equilíbrio postural e controle glicêmico em idosos vivendo com diabetes mellitus tipo 2
    (2023-12) MOTA, Ana Ellen Silva; ZOGBI, Bianca Oliveira; KOGA, Cristina Mayumi; SOUZA, Jessyca do Nascimento Santos; PEREIRA, Vitória Cristina Moura
    Introdução: A diabetes mellitus tipo 2 é caracterizada por um estado de hiperglicemia crônica, causado pela resistência à insulina, estresse oxidativo, inflamação, diminuição da função mitocondrial e aumento dos produtos finais da glicação avançada (AGEs). A DMT2 associada ao envelhecimento traz consequências físicas e metabólicas à essa população, como a sarcopenia e consequente perda de força muscular, prejuízos sensoriais que afetam diretamente no equilíbrio postural. O controle da DMT2 envolve uma boa alimentação, tratamento medicamentoso e a prática de exercício físico. Nesse estudo, analisamos como o treinamento concorrente surte efeito na força muscular, no equilíbrio postural e no controle glicêmico em idosos vivendo com diabetes mellitus tipo 2. Objetivos: Analisar o efeito do treinamento concorrente na força muscular, equilíbrio postural e controle glicêmico em pacientes homens idosos vivendo com Diabetes Mellitus tipo 2. Métodos: Estudo experimental avaliando os momentos pré e pós de idosos com diabetes mellitus tipo 2. Resultados: Os resultados obtidos no estudo, em síntese, foram o ganho significativo de força muscular, aumento da espessura do vasto lateral, melhora do equilíbrio postural, ajuste antecipatório e estabilidade da marcha. Não houve melhora significativa no teste FPP em ambos os lados, nos parâmetros de respostas posturais, em relação à orientação sensorial, bem como no controle glicêmico. Conclusão: O TC realizado por idosos que vivem com DMT2 melhora a força muscular, aumenta a hipertrofia e diminui risco de quedas. Porém, não houve melhoras em relação aos valores do controle glicêmico.
  • Estudo de Caso Acesso fechado
    Efeito do tratamento fisioterapêutico na paralisia facial periférica: estudo de caso
    (2023-12) VILIMEK, Annalise Pasi; SANTOS, Eduarda Gomes de Oliveira; MOURA, Juliana Caetano de; ORIOLO, Vitória Fuoco; SANTOS, Sara Almeida
    Fundamento: A paralisia facial é causada por uma disfunção no nervo facial, que gera redução ou interrupção do impulso nervoso, levando a paralisia total ou parcial da mímica facial, comprometendo de ordem estética e funcional. A paralisia facial periférica (PFP), é o tipo mais comum, constituindo 75% dos casos, sendo por uma desordem aguda de origem idiopáticas, alérgicas, viróticas ou autoimunes, levando ao comprometimento de movimento e sensibilidade total ou parcial dos músculos da face. Objetivos: Avaliar os efeitos dos exercícios fisioterapêuticos no retorno da atividade muscular em um indivíduo com PFP. Métodos: realizou-se um estudo descritivo no modelo relato de caso com base em uma voluntária de 25 anos que apresentou o quadro de PFP, em que realizamos avaliação pré e pós-intervenção a partir da análise dos movimentos da mímica facial com registros fotográficos, como recomenda a Sir Charles Bell Society, 2013, além de realizar uma anamnese detalhada. A intervenção consistiu sessões uma vez por semana em um período de 12 semanas para a prática dos exercícios da mímica facial com registro fotográfico a cada sessão e orientação para a prática em domicílio. Resultados: após a intervenção, foi identificado melhora significativa em todos os movimentos da mímica facial, aumento da força muscular e da resposta neuromuscular nos movimentos de mastigação, sucção, piscar de olhos e outros que exigiam maior esforço. Conclusão: os exercícios fisioterapêuticos de alongamento, facilitação neuromuscular proprioceptiva, exercícios ativos e combinados demonstram-se eficazes para reversão da paralisia dos músculos da mímica facial gerada pela PFP.
  • Estudo de Caso Acesso aberto
    Efeito do treinamento concorrente na capacidade cardiorrespiratória em idosos vivendo com diabetes tipo 2
    (2023-12) QUINTINO, Beatriz Emmy Moreira; MARTINELLI, Fernando de Azevedo; SILVA, Gabriel Oliveira Bernardo da; MARINHO, Gabrielle Medeiros; LAURIANO, Juan dos Santos; FRANCISCO, Thuanny Ayumy Oliveira
    O Diabetes Mellitus é uma doença que está em crescimento cada vez maior, tendo entre os anos de 2019 e 2021 um aumento de 74 milhões de casos ao redor do mundo. Sabe-se que idosos diabéticos tem uma sarcopenia maior quando comparados com não diabéticos, gerando perda de funcionalidade na realização de atividades por conta desta queda mais acelerada de massa muscular. O presente estudo buscou analisar os efeitos do treinamento concorrente duas vezes por semana nos limiares ventilatórios de idosos diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo 2. O treinamento visava a execução do exercício aeróbico durante 30 minutos em esteira com inclinação regulável e logo após o término, iniciava o treinamento resistido “full body”. Após o período de análise do treinamento, a capacidade cardiorrespiratória dos pacientes foi analisada, não apresentando melhora, mas sim uma manutenção nos valores dos limiares, sendo estes valores respaldados cientificamente por uma maior sarcopenia quando comparado com pacientes não diabéticos e por uma ação deletéria da medicação sinvastatina sobre as capacidades cardiopulmonares.
  • Artigo Científico Acesso fechado
    Efeitos do treinamento físico sobre a regulação telômeral no processo do envelhecimento: uma revisão sistemática
    (2022-06) Pernambuco, Gabriele; Silva, Jaiane
    Introdução: A nível celular, a biologia do telômero é o regulador central do processo de envelhecimento. A preservação do comprimento do telômero com o treinamento físico (TF) pode representar um novo mecanismo molecular para fundamentar os benefícios do TF no idoso. Contudo, os mecanismos para tais resultados ainda não estão esclarecidos, sendo necessário descobrir os fatores bioquímicos ou vias pelas quais o TF interfere na preservação dessas moléculas e proteínas. Objetivo: Nesta revisão, vamos integrar evidências científicas a partir de estudos em humanos, com o objetivo de compreender o efeito do exercício resistido e aeróbico sobre a regulação da biologia telomeral, de acordo com as características de intervenção, e discutir os possíveis mecanismos que o exercício ativa ao atenuar o encurtamento dos telômeros no processo do envelhecimento. Objetivos secundários também foram avaliados a partir das atividades físicas na vida adulta que podem ter relação com o sedentarismo, afetando o comprimento dos telômeros e acelerando, assim, o processo de envelhecimento. Método: Os artigos selecionados para esta revisão são indexados no PubMed, SciELO, PEDro e LILACS. Foram utilizados os descritores “telomere length”, “telomere” e “telomerase” combinados com “aging”, “exercise” e “exercise training”. Os descritores serão combinados em cada banco de dados sem restrição de idiomas e analisados por dois pesquisadores. A demonstração será feita por diagrama de fluxo da literatura pesquisada. Resultados: Através da estratégia de busca, 4.380 artigos foram encontrados. Entre eles, foram excluídos 4.320 artigos por não abordarem o tema da pesquisa, relacionarem outros tipos de intervenção ou população e por serem artigos de revisão. Em uma segunda fase, foram avaliados os 60 artigos previamente selecionados por meio da leitura dos resumos deles. Desses, 10 foram considerados elegíveis para uma análise dos dados. Conclusão: O treinamento físico aeróbico contínuo de intensidade moderada ou alta, durante pelo menos 5 anos, aumenta o comprimento dos telômeros, enquanto o treino resistido ondulatório de 12 semanas de moderada intensidade progredindo para alta mostrou-se eficiente no aumento da atividade da telomerase na mesma população.
  • Artigo Científico Acesso aberto
    Avaliação de Protocolo de Tratamento Fisioterapêutico em Teleatendimento em Mulheres Climatéricas
    (2022-06-20) Benites, Andressa
    Introdução: O climatério é um período de transição entre a vida reprodutiva e não reprodutiva da mulher, caracterizado pelo hipoestrogenismo, levando a alterações e a sintomatologias biopsicossociais e emocionais, impactando negativamente na qualidade do sono e função sexual da mulher climatérica. Como uma alternativa de tratamento não farmacológica, é possível provocar a redução destes sintomas por meio de exercícios físicos. Objetivos: Avaliar e observar os benefícios da aplicação de protocolo fisioterapêutico de exercícios em teleatendimento, em um grupo de mulheres climatéricas para alívio de sintomas climatéricos, melhora da qualidade do sono, satisfação sexual e qualidade de vida. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico controlado com abordagem quantitativa dos dados, onde foram avaliadas a amostra de 8 mulheres no período de climatério por meio do Questionário de Qualidade do Sono (PSQI), Questionário de Função Sexual (FSFI) e Índice de Kupperman e aplicado um protocolo fisioterapêutico de exercícios estruturados. A intervenção consistiu em 10 sessões, duas vezes por semana durante 40 minutos no período de 5 semanas. Os questionários foram reaplicados ao final da intervenção. Resultados: Não houve correlação significativa entre as variáveis entre domínios e questionários aplicados, porém houve alteração benéfica cardiovascular sobre a frequência cardíaca após aplicação da intervenção. Conclusão: O protocolo de tratamento fisioterapêutico em teleatendimento não provocou melhora nos sintomas climatéricos, qualidade do sono e função sexual, porém se mostrou eficaz diante da alteração da frequência cardíaca.