Conduta dos nutricionistas da Grande Florianópolis referente a prescrição de tratamentos com fitoterápicos aos pacientes

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Data

2021-12-03

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Campos, Gyandreia Elaine de Souza

Orientador

Sommacal, Heloísa Martins

Coorientador

Resumo

A presente pesquisa teve como objetivo conhecer a conduta dos nutricionistas atuantes em área clínica nos municípios da Grande Florianópolis referente a prescrição de fitoterápicos como forma de prevenção ou tratamento de doenças aos pacientes. Para isto, foi realizado entrevista, utilizando formulários estruturado pelo Google Forms®, onde verificou-se que dos 29 entrevistados, 29 (100%) são do sexo feminino, em sua maioria 19 (65,6%) tem idade até 35 anos e 10 (34,4%) mais de 36 anos. Dentre os entrevistados, 15 (51,7%) tem de 0 a 5 anos e 14 (48,3%) tem mais de 6 anos de formação acadêmica. Destes profissionais, somente 8 (27,59%) possuiu especialização e 2 (6,9%) é especialista em fitoterapia. De acordo com as Resoluções nº 402/2007 e 680/2021, a competência para prescrição de fitoterápicos e de preparações magistrais é atribuída exclusivamente ao nutricionista com habilitação para Fitoterapia através de título de especialista na área de fitoterapia ou possuir pós-graduação lato sensu em nível de especialização em fitoterapia. Após apurados os dados, evidenciou-se que em sua maioria, 21 profissionais (27,59%) não possui especialização para prescrição, demonstrando que muitos dos prescritores prescrevem sem capacitação ou conhecimento específico. Os motivos para prescreverem ou não, podem estar relacionados a falta de conhecimento sobre a legislação ou ausência do tema na graduação.
The present research aimed to understand the conduct of nutritionists working in the clinical area in the municipalities of Greater Florianópolis regarding the prescription of herbal medicines as a form of prevention or treatment of diseases to patients. For this, an interview was conducted, using structured forms by Google Forms®, where it was found that of the 29 interviewees, 29 (100%) are female, mostly 19 (65.6%) are up to 35 years old and 10 (34.4%) over 36 years old. Among the interviewees, 15 (51.7%) have between 0 and 5 years and 14 (48.3%) have more than 6 years of education. Of these professionals, only 8 (27.59%) had a specialization and 2 (6.9%) specialized in herbal medicine. According to Resolutions 402/2007 and 680/2021, the competence to prescribe herbal medicines and magistral preparations is attributed exclusively to the nutritionist who is qualified as a phytotherapist by means of a specialist title in the area of phytotherapy or has a lato sensu post-graduation specializing in phytotherapy. After investigating the data, it was evident that most of them, 21 professionals (27.59%) have no specialization for prescription, showing that many prescribers prescribe without training or specific knowledge. The reasons for prescribing or not, may be related to lack of knowledge about the legislation or absence of the subject in the graduation.

Palavras-chave

Fitoterapia, Medicina alternativa, Nutricionistas

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