“Entrei num estúdio de tattoo e alguma coisa me encantou”: a trajetória socioprofissional de uma mulher no ramo da tatuagem
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Data
2021-12-14
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Mendes, Mariana Martins
Orientador
Bartilotti, Carolina Bunn
Coorientador
Resumo
O presente artigo se refere a uma pesquisa realizada entre o mês de agosto e novembro de 2021 e teve como objetivo entender a trajetória socioprofissional de mulheres no ramo da tatuagem. A pesquisa é classificada como sendo de estudo de caso, qualitativa, descritiva e de corte transversal, para a análise de dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Dessa forma foi realizado uma entrevista semi-estruturada com uma mulher cis, de 26 anos, residente na cidade de Palhoça, em Santa Catarina e que possui um estúdio próprio onde trabalha sozinha na cidade vizinha. Em relação aos resultados foi possível observar que a entrevistada teve um início de carreira e escolha profissional diferente do que geralmente a literatura tem mostrado nas últimas décadas, também foi dado ênfase na questão do ser mulher numa profissão dominada por homens e foi possível observar relatos de assédio no trabalho da entrevistada por parte de seus clientes. Conclui-se a necessidade de produção de trabalhos acadêmicos na área do trabalho e psicologia, como nesse caso o da tatuagem, podemos ver que, nesse ramo, não funciona muito diferente de outros mercados de trabalho, existe a ênfase no aprendizado constante para a evolução do profissional, existem suas dificuldades e facilidades para esse meio assim como qualquer outro e, ainda mais, é necessário entender como as mulheres se encaixam nesse meio, principalmente em profissões que até então eram dominadas por homens.
Palavras-chave
Tatuagem, Trajetória Profissional, Mulheres