A interferência das falsas memórias no reconhecimento de pessoas no processo penal
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Data
2021-12-15
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Corrêa, Maria Eduarda
Orientador
Tagliari, Priscila de Azambuja
Coorientador
Resumo
O objetivo desta monografia concerne em identificar as formas de interferência do fenômeno das falsas memórias no meio de prova de reconhecimento de pessoas no processo penal. Para tal fim, aplica-se no estudo o método de abordagem dedutivo, a bibliografia como técnica de pesquisa, e o método de procedimento monográfico. Com o propósito de compreensão do objetivo da pesquisa, preliminarmente versa-se acerca das provas existentes no processo penal, em que dentre elas, há o reconhecimento de pessoas, item abordado juntamente com os seus procedimentos, especialmente no tocante ao reconhecimento pessoal em juízo e por fotografia.
Sendo tal prova dependente das memórias da vítima ou testemunha, discorre-se sobre as noções de memória humana, bem como o seu processo de concepção e modificação, e o fenômeno das falsas memórias. À vista disso, explana-se a respeito da relação existente entre as falsas lembranças e o reconhecimento de pessoas, com a finalidade de verificar possíveis falhas de reconhecimento em razão de alterações das memórias sobre o autor do fato. Com a conclusão do trabalho, constata-se a existência de diversas formas de atuação das falsas memórias no reconhecimento de pessoas, ocasionando na perda de qualidade probatória, e demandando pela aplicação de medidas preventivas em sede policial e judicial para buscar minimizar a interferência no processo penal.
Palavras-chave
Falsas memórias, Reconhecimento de pessoas, Processo Penal