Perfil epidemiológico das lesões desportivas na prática de voleibol no brasil: uma revisão de literatura
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Data
2021-12-01
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Kroth, Bruno Piva
Orientador
Baptista, Tiago Costa
Coorientador
Resumo
Traçar o perfil epidemiológico de lesões é um passo importante para o desenvolvimento de medidas preventivas. O objetivo dessa presente revisão de literatura foi descrever o perfil epidemiológico de lesões desportivas na prática de voleibol no Brasil. Para tanto, foram realizadas buscas por artigos científicos que quantificaram algum aspecto epidemiológico relacionado a lesões desportivas em atletas de voleibol brasileiros, nas bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde, Directory of Open Access Journals, Portal de periódicos CAPES, Scientific Electronic Library Online e SCOPUS. Dentre o total de 760 artigos, foram incluídos na revisão apenas 11. Os resultados encontrados se referiram a amostras de 10 até 171 atletas ou praticantes brasileiros de voleibol, de ambos os sexos, com idade variando entre 14 e 40 anos. As taxas de prevalência de lesão encontradas variaram entre 1,72% e 74%. Já as taxas de incidência de lesão variaram entre 0,33 até 7,83 lesões a cada 1000 horas de exposição a prática de voleibol. As lesões mais predominantes foram as de tornozelos e joelhos. Além desses, quadris, coxas, punhos, mãos, ombros e região inferior das costas também foram acometidos com lesões. Essa revisão de literatura demonstrou que lesões desportivas são comuns entre voleibolistas brasileiros. Além disso, os dados apresentados nesse estudo podem contribuir na elaboração de medidas preventivas, principalmente para lesões de maior ocorrência como as entorses de tornozelo. Sugere-se que novas pesquisas investiguem outras lesões especificas além das mais comuns e descrevam também a etiologia delas.
Palavras-chave
Lesões esportivas, Voleibol, Atletas