Influência do 5G na aviação
Carregando...
Data
2022-05
Tipo de documento
Trabalho de Conclusão de Curso
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Pereira, Arthur H. Alves
Barbosa, Fábio Tavares
Ramos, Gabriel D. Pereira
Pereira, Ian Viana
Andrade, Leonardo de Paiva
Alves, Lígia Martins
Andrade, Maurício Teixeira
Silva, Pedro Ikki de Macedo
Orientador
Rezende, Francisco José
Coorientador
Silva, Hiremar
Resumo
Com este trabalho percebemos que diante do avanço da tecnologia um
novo fator de risco para a aviação surgiu e esse fator pode ocasionar acidentes catastróficos, essa nova tecnologia 5G que opera na frequência de 3,7 a 4,2 GHz, traz esse grande risco para aviação atual em alguns países, pois a sua frequência causa interferência prejudicial ao rádio altímetro, equipamento que indica a altura da aeronave em relação ao solo, além de fornecer informações críticas para outros sistemas da aeronave, como o sistema de prevenção de colisões de alerta de tráfego (TCAS), o Instrument Landing System (ILS), Ground Proximity Warning System (GPWS)” que utiliza a frequência entre 4,2 a 4,4 GHz. A FAA advertiu que a influência do 5G pode trazer riscos à atividade aeronáutica durante a aproximação e pouso e podendo ocasionar acidentes com graves
consequências.
Vimos que para a mitigação desse risco é necessário que tanto a tecnologia 5G como a aviação tenham que evoluir juntas, no entanto, a falta de compreensão, cooperação e discussão entre essas duas indústrias no estágio inicial vem dificultando o processo de resolução deste problema. Porém já podemos buscar meios de corrigir essa situação tomando como exemplo a forma que o 5G vem sendo implementado na Europa.
Devido ao alto custo, torna-se inviável a alteração dos rádios altímetros
das aeronaves que já estão em operação, com isto, a FAA, em uma tentativa de mitigar os riscos associados ao 5G, publicou duas diretrizes de
aeronavegabilidade (AD) relacionadas à interferência do sistema nos rádios
altímetros das aeronaves. Essas AD ́s exigem restrições operacionais em locais em que exista tal interferência. O mais viável perante este cenário seria realizar alterações nas operações do 5G com reajuste da frequência.
De modo geral fatores econômicos são essenciais para estabelecer um
ritmo entre a aviação e o 5G, pois nenhuma das empresas querem perder receitas enfrentando barreiras que podem ocasionar falência para as partes. Tanto a FAA e a FCC estão trabalhando juntas para poder sanar os problemas que estão tendo sobre a tecnologia, assim visando um futuro em que toda segurança prevalece
sobre os riscos de acidente.
Em se tratando de dois instrumentos de progresso para as nações, cujos
desenvolvimentos devem sem dúvida, avançar, é necessário que sejam tomadas ações mitigatórias para o problema, evitando proibições que venham a restringir a operação aérea, e muito mais importante, antes que possam ocorrer acidentes com vítimas.
Concluímos que mesmo sendo um problema que ainda se encontra na fase
inicial já podemos refletir e repensar em soluções, partindo do princípio que
tanto a tecnologia das telecomunicações como a aviação surgiram para quebrar distâncias, porém atualmente ambas se encontram em um impasse onde estão visando os lucros e talvez se esquecendo da prevenção de acidentes e segurança operacional. Como resultado, operadores aéreos já cancelaram voos para alguns destinos, devido ao problema que está ocorrendo sobre interferências nas aeronaves e os riscos que isto traz à operação aérea. É preciso que haja muito diálogo para que um acordo seja estabelecido e a tecnologia do 5G avance com segurança para um futuro melhor para ambos os setores. E a humanidade dará mais um passo para um grande avanço sobre a aviação e a telecomunicação.
Palavras-chave
5G, Influência, Aviação, Frequência, Altímetro