Riscos e benefícios da utilização de flúor na primeira infância
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Data
2022
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Bloemer, Diana Esser
Orientador
Bittencourt, Sandra Teixeira
Coorientador
Resumo
O uso do flúor em sua forma de fluoreto desempenha um papel importante no controle do aparecimento da doença cárie e, quando livre na saliva, possui ação cariostática, inibindo o processo de desmineralização e potencializando o de remineralização, além de inibir o biofilme bacteriano. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre o uso do flúor na primeira infância, apresentando evidências existentes em relação ao efeito anticárie do uso de cremes dentais e discutir quais os possíveis riscos da utilização de flúor em bebês. Realizou-se uma pesquisa fundamentada em análises bibliográficas. Os artigos, monografias e casos clínicos selecionados estão disponíveis nas bases de dados virtuais PubMed, SciELO e Google Acadêmico. O uso do dentifrício fluoretado é recomendado atualmente por profissionais para utilização desde o aparecimento do primeiro dente decíduo, pois desenvolve papel importante na redução e na severidade da doença cárie. Porém, seu uso requer atenção às quantidades utilizadas e a supervisão de um responsável é indispensável para que a higiene ocorra de forma adequada, evitando a ingestão em excesso, tendo em vista em se tratar de um material que possui um fármaco ativo que pode gerar efeitos tóxicos com o uso indiscriminado. O efeito protetor dos dentifrícios fluoretados fundamentam-se em evidências científicas de que seus resultados são efetivos na concentração de no mínimo 1.000 partes por milhão de Flúor e no máximo de 1.500 partes por milhão de Flúor, e a quantidade de creme dental utilizada deve estar de acordo com a idade da criança. Mais estudos são necessários para confirmar os reais efeitos tóxicos sistêmicos do uso do flúor.
Palavras-chave
Bebês, Crianças, Flúor, Odontopediatria