Efeitos de diferentes modelos de exercícios com e sem restrição do fluxo sanguíneo sobre a massa e força muscular, funcionalidade e percepção de dor em pessoas idosas com osteoartrite nos joelhos

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Data

2022-10-03

Tipo de documento

Dissertação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Paula, Rodrigo Pereira de

Orientador

Laurentino, Gilberto Candido
Aquino, Rita de Cassia

Coorientador

Aquino, Rita de Cassia

Resumo

Introdução: A osteoartrite (OA) é uma doença crônica multifatorial caracterizada pela perda gradual do tecido cartilaginoso das articulações sinoviais que causa dor e incapacidade funcional. O exercício físico tem sido proposto como estratégia não farmacológica no tratamento da doença, no entanto, os pacientes com OA e outras disfunções nos joelhos não conseguem executar os exercícios com cargas elevadas sobre a articulação, o que pode aumentar o agravamento da doença. Portanto, a combinação de diferentes estratégias de treinamento com baixa intensidade associada à restrição do fluxo sanguíneo (RFS) em pacientes com osteoartrite pode ser uma forma alternativa de exercício. No entanto, essas estratégias têm sido pouco investigadas. Objetivo: Investigar o efeito de diferentes estratégias de exercícios com e sem restrição do fluxo sanguíneo sobre a massa e força muscular, função e percepção de dor, em idosos com osteoartrite de joelho. Metodologia: Para esse estudo foram recrutados 45 idosos de ambos os sexos com diagnóstico de osteoartrite de joelho. Os participantes foram divididos randomizados em quatro grupos, sendo eles: grupo 1 – controle, que realizou apenas as avaliações e testes; grupo 2 - fisioterapia, que foi submetido às sessões de fisioterapia com aplicação de eletroterapia, mobilização articular, treinamento de força dinâmico para quadril, quadríceps, isquiotibiais, dorsiflexores e flexores plantares, treinamento funcional, treinamento de força estático para estabilizadores central (Core); grupo 3, que realizaram treinamento de força com baixa intensidade (20% de 1RM) associado a restrição de fluxo sanguíneo (Força+RFS) e o grupo 4, que realizaram treinamento aeróbio (40% da frequência cardíaca de reserva) associado a restrição de fluxo sanguíneo (Aeróbio+RFS). A pressão de RFS usada nos protocolos dos grupos 3 e 4 foi entre 60 e 80% da pressão de oclusão arterial do membro inferior. Os participantes foram submetidos às intervenções por um período de 12 semanas, com frequência de duas vezes por semana e intervalo de 72h entre elas. As medidas de pico de torque isocinético dos músculos extensores do joelho a 90º/s e 180°/s, a força dinâmica máxima dos músculos extensores do joelho no exercício leg press horizontal unilateral (1RM), a espessura do musculo reto femoral, testes de funcionalidade, e a percepção de dor foram realizadas pré e após 12 semanas de intervenções. O modelo misto com medidas repetidas foi utilizado para análise das variáveis de interesse com nível de significância estabelecido em p<0,05.

Palavras-chave

Reabilitação, Exercício físico, Oclusão parcial do fluxo sanguíneo, Disfunções articulares, Atividades da vida diária

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