Avaliação do risco cardiovascular segundo os critérios de Framingham em adultos
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Data
2016
Tipo de documento
Artigo de Periodico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Della Júnior, Afonso Possamai
Schuelter-Trevisol, Fabiana
Sebold, Fábio Jean Goulart
Nakashima, Leandro
Pereira, Márcia Regina
Trevisol, Daisson José
Orientador
Coorientador
Resumo
Objective: To estimate the risk of a major cardiovascular event
within a 10-year period, as well as identify associated risk factors
in adults from Tubarão, Santa Catarina, Brazil. Material and
Methods: This was a cross-sectional, population-based study
applying the Framingham score in 358 adults from Tubarão,
Santa Catarina. We aimed to assess the degree of risk and its
correlation with variables that may influence cardiovascular
risk, such as alcoholism, sedentariness, lifestyle, educational
level, in addition to sex, age and smoking habits. The data
were analyzed using Pearson’s Chi-square test (÷2) and Fisher’s
exact test. The prevalence ratio was used as a measure of
association. Results: Among the 358 people surveyed, most
were women, Caucasian (87%), with schooling higher than
eight years of study (51%), with a steady partner (68.7%),
sedentary (60.6%), non-smokers (69.3%), and non-users of
alcohol (91.8%). The prevalence of obesity was 26.5%. The
mean risk percentage was 2.6% ± 3.7%, with most subjects
reaching the low-risk category (94.9%). Male gender (PR =
1.13 [1.07 to 1.20] p <0.001), advanced age (PR = 1.01 [1.00
to 1.01] p = 0.012) and educational level (PR = 0, 99 [0.98 to
1.00] p = 0.039) were factors associated with medium and high
risk for cardiovascular events regardless of the outcome.
Conclusion: The studied population had a low risk for
cardiovascular events. However, the association between
potentially modifiable moderate and high risk factors suggests
that modification of lifestyle should happen early in this
population in order to reduce cardiovascular risks.
Objetivo: Estimar o risco de ocorrência de evento cardiovascular nos próximos 10 anos, bem como identificar os fatores associados em indivíduos adultos de Tubarão, Santa Catarina. Material e Métodos: Foi realizado estudo transversal, de base populacional, aplicando-se o escore de Framingham, em amostra randomizada de 358 adultos de Tubarão, Santa Catarina, para avaliação do grau de risco e sua associação com variáveis que podem influenciar esse risco cardiovascular, como alcoolismo, sedentarismo, nível de escolaridade, além das já previstas no escore, como sexo, idade e tabagismo. Os testes de significância usados foram o teste chi-quadrado de Pearson, e o teste exato de Fisher. Razão de prevalência foi utilizada como medida de associação. Resultados: Dos 358 indivíduos analisados, 64,8% eram de mulheres, da cor branca (87%), com escolaridade superior a oito anos de estudo (51%), com companheiro fixo (68,7%), sedentários (60,6%), não tabagistas (69,3%) e não alcoolistas (91,8%). A prevalência de obesidade foi de 26,5%. O risco percentual médio foi 2,6% ± 3,7%, sendo 94,9% situando-se na categoria de baixo risco. Sexo masculino (RP=1,13 [1,07-1,20] p<0,001), idade avançada (RP=1,01 [1,00-1,01] p=0,012) foram fatores associados ao médio e ao alto risco cardiovascular de forma independente ao desfecho, enquanto a maior escolaridade se comportou como fator de proteção (RP=0,99 [0,98-1,00] p=0,039). Conclusão: A população estudada apresentou baixo risco para eventos cardiovasculares. Porém, a associação de fatores de risco potencialmente modificáveis com moderado e alto risco sugere que a modificação do estilo de vida de maneira precoce deve acontecer nessa população, para redução do risco cardiovascular
Objetivo: Estimar o risco de ocorrência de evento cardiovascular nos próximos 10 anos, bem como identificar os fatores associados em indivíduos adultos de Tubarão, Santa Catarina. Material e Métodos: Foi realizado estudo transversal, de base populacional, aplicando-se o escore de Framingham, em amostra randomizada de 358 adultos de Tubarão, Santa Catarina, para avaliação do grau de risco e sua associação com variáveis que podem influenciar esse risco cardiovascular, como alcoolismo, sedentarismo, nível de escolaridade, além das já previstas no escore, como sexo, idade e tabagismo. Os testes de significância usados foram o teste chi-quadrado de Pearson, e o teste exato de Fisher. Razão de prevalência foi utilizada como medida de associação. Resultados: Dos 358 indivíduos analisados, 64,8% eram de mulheres, da cor branca (87%), com escolaridade superior a oito anos de estudo (51%), com companheiro fixo (68,7%), sedentários (60,6%), não tabagistas (69,3%) e não alcoolistas (91,8%). A prevalência de obesidade foi de 26,5%. O risco percentual médio foi 2,6% ± 3,7%, sendo 94,9% situando-se na categoria de baixo risco. Sexo masculino (RP=1,13 [1,07-1,20] p<0,001), idade avançada (RP=1,01 [1,00-1,01] p=0,012) foram fatores associados ao médio e ao alto risco cardiovascular de forma independente ao desfecho, enquanto a maior escolaridade se comportou como fator de proteção (RP=0,99 [0,98-1,00] p=0,039). Conclusão: A população estudada apresentou baixo risco para eventos cardiovasculares. Porém, a associação de fatores de risco potencialmente modificáveis com moderado e alto risco sugere que a modificação do estilo de vida de maneira precoce deve acontecer nessa população, para redução do risco cardiovascular
Palavras-chave
Doenças cardiovasculares, Grau de risco, Fatores de risco, Prevenção primária