Syphilis, HIV and hepatitis B and C serological screening among parturient admitted in the obstetrics center of a hospital in Southern Brazil, 2014–2016

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Data

2017

Tipo de documento

Artigo de Periodico

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso aberto

Editora

Autores

Batistão, Francielle Valle
Silva, Helena Caetano Gonçalves e
Schuelter-Trevisol, Fabiana

Orientador

Coorientador

Resumo

Introdução: Com o pré-natal, morbidades e mortalidade materno-infantil podem ser evitadas. Objetivo: Estimar a soroprevalência de sífilis, vírus da imunodeficiência humana (HIV) e hepatites B e C entre parturientes submetidas a teste rápido no centro obstétrico de um hospital no Sul do Brasil de 2014 a 2016. Métodos: Estudo com delineamento transversal. Foram estudadas parturientes que não haviam realizado pré-natal ou realizado o pré-natal incompleto, com ênfase no terceiro trimestre, e que foram submetidas à realização de testes rápidos durante o trabalho de parto. O estudo é do tipo censo, incluindo todos os registros de testes rápidos entre 2014 e 2016, além da revisão do prontuário eletrônico. Resultados: Das 1.281 gestantes submetidas à triagem sorológica, 1.204 realizaram teste para HIV com dois casos reagentes (0,2%), 232 para hepatite B com três casos reagentes (1,3%), 243 para hepatite C com dois casos reagentes (0,8%) e 234 para sífilis com 18 casos reagentes (7,7%). Houve uma gestante que apresentou coinfecção entre sífilis e hepatite C. A média de idade foi de 26,3 (DP±6,7) anos, variando de 14 a 47 anos, e o tipo de parto de maior prevalência foi a cesariana, com 738 casos (57,6%). Conclusão: Com base nos dados do estudo, foi possível concluir que as infecções sexualmente transmissíveis estão presentes na população e que um pré-natal bem realizado pode evitar a transmissão vertical com o monitoramento adequado do neonato.
Introduction: Maternal-infant morbidity and mortality can be avoided through the provision of adequate prenatal care. Objective: To estimate the seroprevalence of syphilis, human immunodeficiency virus (HIV) and hepatitis B and C amongst pregnant women submitted to a rapid testing in the obstetrics center of a hospital in Southern Brazil, 2014–2016. Methods: Cross-sectional study. The study englobed parturient patients who did not receive prenatal care, or those ones who had received incomplete prenatal care, with emphasis on the third trimester, and specifically those ones who underwent rapid testing during labor. The study included all rapid testing records from 2014 to 2016, as well as electronic medical records review. Results: Of a total of 1,281 pregnant women who underwent serological screening, 1,204 were tested for HIV with two reactive cases (0.2%), 232 for hepatitis B with three reactive cases (1.3%), 243 for hepatitis C with two reactive cases (0,8%) and 234 for syphilis with 18 reactive cases (7.7%). A pregnant woman presented syphilis and hepatitis C coinfection. The average age was 26.3 (SD±6.7) years old, in the 14–47 age range. The type of delivery with the highest prevalence was the cesarean section, with 738 cases (57.6%). Conclusion: Based on data from the study, it was possible to conclude that sexually transmitted infections are present in the population, and that successful prenatal care can prevent vertical transmission with adequate monitoring of the newborn.

Palavras-chave

Pregnant women, Prenatal care, Sexually transmited infections, Syphilis, HIV, Hepatitis B, Hepatitis C

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