Associação entre o uso de benzodiazepínicos e antidepressivos e a gravidade da síndrome da apneia obstrutiva do sono
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Data
2022-11-17
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
BOTTARO, Gabriel Barros
FERREIRA, Laura Batos
GUIMARÃES, Roberto Becker
SANTOS, Rodrigo César Rocha dos
GONÇALVES, Ronan Rodrigues
Orientador
GUIDINE, Patrícia Alves Maia
Coorientador
BECKER, Helena Maria Gonçalves
Resumo
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) caracteriza-se pela obstrução parcial ou completa da via aérea superior, de forma intermitente e recorrente determinando apneia ou hipopneia. Está associada a diversos sintomas e comorbidades, como sonolência excessiva diurna, déficit cognitivo, depressão, obesidade, redução da qualidade de vida, elevação dos riscos de acidentes laborais, de trânsito e de risco para doença vascular cardioencefálicas, entre outras. Pacientes acometidos queixam-se de má qualidade do sono, tornando-se candidatos ao uso de medicamentos hipnóticos. Há estudos que relacionam a SAOS ao desenvolvimento de depressão. Associar o uso de benzodiazepínicos e antidepressivos à gravidade da SAOS e o impacto dessas drogas na arquitetura do sono em pacientes adultos diagnosticados por Polissonografia em clínica privada de Belo Horizonte, entre abril e julho de 2022. Trata-se de um estudo transversal, composto por 525 pacientes que se submeteram à Polissonografia para avaliação da presença e grau de apneia/hipopneia. Também foi aplicado um questionário para complementação dos dados. A associação entre grupos foi feita através do teste Qui Quadrado. Não houve associação entre o uso de benzodiazepínicos e o diagnóstico de SAOS (p = 0,078), nem entre o uso de antidepressivos e o diagnóstico de SAOS (p=0,175). Quanto às variáveis polissonográficas analisadas, há associação estatística entre o uso das medicações e alterações nas fases do sono. Usuários de benzodiazepínicos não apresentaram diferença quanto à gravidade de SAOS. Quanto aos usuários de antidepressivos, há mais pacientes classificados com SAOS moderado/grave que leve ou normal. Ambas drogas determinaram alterações na arquitetura do sono.
Palavras-chave
apneia, síndromes da apneia do sono, apneia do sono do tipo obstrutiva, sono, ansiolíticos, drogas ansiolíticas, agentes ansiolíticos, fármacos ansiolíticos, agente antidepressivo, antidepressivo, depressão