Prevalência de sintomas de depressão pós-parto nas puérperas do município de Sangão

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Data

2022

Tipo de documento

Artigo Científico

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Formentin, Ângelo
Oliveira, Karen Silva de

Orientador

Kock, Kelser de Souza

Coorientador

Resumo

Introdução: A depressão pós-parto atinge cerca de 25% das mães e em 2004 foi considerada a terceira causa de morbidade no mundo, podendo ser a primeira em 2030. Os sintomas de depressão, iniciam durante a gravidez ou dentro de 4 semanas de pós-parto. Nesse sentido, a depressão é uma enfermidade que merece requer diagnóstico e tratamento adequado, pois algumas vezes são subdiagnosticadas e incompreendidas. Na presente pesquisa restou demonstrada a necessidade de estudos para uma melhor abordagem e desfecho clínico. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil clínico epidemiológico de depressão pós-parto nas puérperas do município de Sangão. Métodos: Estudo epidemiológico com delineamento observacional, do tipo transversal, realizado pela aplicação de anamnese e do questionário de Edimburg nas puérperas, no período compreendido entre setembro de 2021 a fevereiro de 2022, em uma cidade do sul do Brasil. Resultados: Foram incluídas 59 puérperas residentes no município de Sangão-S.C, com uma média de idade 27.1 (±6,3) anos, variando de 18 a 41 anos. Predominou-se a etnia branca, um total de 52 pessoas, a maioria casadas, totalizando 36 mulheres. A profissão prevalente na localidade foi de donas de casa um total de 19. Escolaridade, com predomínio de ensino médio completo, total de 23. Religião prevalente é a católica, com 39 puérperas, sendo que 54 não apresentaram doenças psiquiátricas prévias e 55 mantiveram o aleitamento materno exclusivo. Das 59 parturientes, 33tiveram gravidez planejada, e 51 tiveram gravidez desejada, 52 relataram que foi desejada pelo parceiro e 53 pela família e 33 tinham essa rede de apoio. Conclusões: Neste estudo identificou-se uma prevalência de DPP de 16 (27,5%) das 59 puérperas analisadas e que existem existe uma relação de fatores que podem desencadear a DPP, possibilitando caracterizar um perfil clínico epidemiológico. Por sua vez, os resultados obtidos também podem contribuir melhora da abordagem médica, psiquiátrica e obstétrica dos pacientes. A orientação dos profissionais, a valorização e melhor análise desses casos pelos profissionais resultará na prevenção ou significativa diminuição da DPP.

Palavras-chave

Depressão pós-parto, Puérperas, Fatores associados

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