Guerra híbrida nas eleições dos Estados Unidos em 2016 e a interferência da mídia digital nesse processo
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Data
2022-12-13
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
SILVEIRA, Julia Santos
Orientador
MELO, Patricia Tendoline Oliveira de
Coorientador
Resumo
A eleição para presidência dos Estados Unidos em 2016 foi marcada pelo uso das redes sociais como fator influente no resultado eleitoral, e mesmo sendo países historicamente rivais, a Rússia teve participação ao eleger um candidato que fosse importante para seus interesses. A interferência russa nas eleições dos Estados Unidos foi fundamental para o êxito de Donald Trump e a derrota de sua oponente Hillary Clinton. Os meios como essa ligação foi desenhada deram foco a um conceito que surgiu no início dos anos 2000: a Guerra Híbrida. Com o avanço da tecnologia, as redes sociais se tornaram um campo de batalha para estratégias políticas ao se descobrir o poder de disseminação e agilidade de se espalhar uma informação que essas plataformas têm. Logo, a eleição estadunidense de 2016 foi pioneira no uso das redes sociais como meio para mudar o pensamento dos eleitores em relação a um candidato, e a ferramenta mais popular utilizada foram as fake news. Com toda essa influência, a mídia digital se tornou campo de estudo das Relações Internacionais ao analisada como um possível novo ator internacional por ser uma formadora de opinião pública, o que a tornou uma ferramenta importante na construção da imagem que as pessoas fazem da política de um Estado. Portanto, a presente monografia teve como objetivo analisar como a mídia digital interferiu no resultado da eleição em questão, entendendo os motivos que levaram a Rússia ajudar um candidato a vencer e como o conceito de Guerra Híbrida foi utilizado nesse processo.
Palavras-chave
Guerra híbrida, Mídias digitais, Eleição presidencial, Fake news