A trajetória da taxa de lucro no Brasil a partir das fragilidades estruturais do país
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Data
2022-12-16
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Sociais Aplicadas
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Moreira, Bryan Gregory
Santos, Flávio Ferreira dos
Ferreira, Rafael Silva
Orientador
Anache, Marcelo de Carvalho Azevedo
Coorientador
Resumo
O objetivo dessa monografia é dar luz ao verdadeiro papel da taxa de lucro dentro das economias capitalistas, em particular no Brasil. Partimos do pressuposto de que ao final do século XX a economia mundial se financeirizou junto com o processo de globalização, permitindo que o capital se concentrasse e financiasse projetos, concomitantemente. Para isso, resgatamos o conceito de taxa de lucro definida em Marx, apresentando uma breve explicação do porquê de ela ter ficado escanteada pelos economistas a partir de Keynes, e só agora com os novos desenvolvimentistas ganharem status de variável-chave da macroeconomia do mundo capitalista. Para tanto, discutiremos a contemporaneidade de dados empíricos qualitativos fornecidos por fontes primárias. Neles, visualizaremos a evolução da taxa de lucro no Brasil desde 1950 até a contemporaneidade, com maior atenção no período de 2003 até 2020. Paralelamente a essa evolução, lançaremos luz a política econômica dos últimos cinco governos para avaliar até que medida a taxa de lucro influenciou os agentes políticos e econômicos em suas escolhas. Na perspectiva teórica, lançamos mão da ótica da economia política para identificar algumas das principais interpretações do verdadeiro papel da taxa de lucro. Já sob a análise empírica, realizamos uma breve descrição histórica da taxa de lucro e de acumulação do capital no Brasil no período de 2010 a 2022, onde levantamos a possibilidade de a taxa de lucro ter sido a protagonista da quebra do pacto federativo entre o governo e as quinhentas maiores empresas não financeiras.
Palavras-chave
Taxa de lucro, Taxa de acumulação, PIB