Prevalência de anormalidades eçetrocardiográficas em adultos na atenção primária em saúde em um município no Sul do Brasil
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Data
2022
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Silva, Henrique Guimarães Aires e
Freitas, Márcia Barbosa de
Orientador
Marcon, Chaiana Esmeraldino Mendes
Coorientador
Freitas, Márcia Barbosa de
Resumo
Fundamentos: O eletrocardiograma de 12 derivações (ECG) é um dos exames mais empregados na avaliação das doenças cardiovasculares (DCV) na atenção primária em saúde (APS) por ser barato e disponível no SUS. Entretanto, particularidades na frequência de achados eletrocardiográficos são observadas quando são considera-das características populacionais. Objetivo: Identificar as principais anormalidades eletrocardiográficas e os fatores clínico-epidemiológicos associados com sua ocor-rência na APS. Métodos: Este estudo analisou todos os ECG e fichas de solicita-ção dos pacientes submetidos ao exame na APS com idade superior a 20 anos em um município de Santa Catarina no ano de 2020. Foi realizada a análise descritiva dos dados e de inferência estatística. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram analisados ECGs de 1907 pacientes, sendo 57,37% destes com alterações. As anormalidades encontradas variaram conforme a faixa etária, entre-tanto as maiores prevalências encontradas nesta população foram as alterações inespecíficas da repolarização ventricular (30,36%), bloqueio de condução pelo ra-mo direito (16,36%), sobrecarga ventricular esquerda (6,92%), áreas eletricamente inativas (5,98%) e os bloqueios divisionais do ramo esquerdo (5,14%). Os principais fatores clínicos-epidemiológicos relacionados com a presença de um ECG anormal foram idade maior de 60 anos (OR 2,17), hipertensão arterial sistêmica (OR 1,76), diabetes mellitus (OR 1,78), dislipidemia (OR 1,87), infarto agudo do miocárdio pré-vio (OR 5,63), cirurgia de revascularização miocárdica prévia (OR 8,24) ou o uso de qualquer medicamento (OR 1,55). Conclusão: A avaliação da prevalência dos achados eletrocardiográficos e fatores associados permite a construção da probabi-lidade pré-teste, o que é essencial no contexto da saúde pública para a indicação do exame de forma racional e sem onerar o Sistema Único de Saúde.
Palavras-chave
Eletrocardiografia, Atenção primária à saúde, Telediagnóstico, Distribuição por idade e sexo