Como a relação materna reforça um transtorno psicológico: A perspectiva da Terapia cognitivo-comportamental sobre a série Bates Motel
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Data
2022-12-13
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso embargado
Editora
Autores
Almeida Lima Silva, Paloma
Nascimento dos Santos, Andriely
Manhães de Oliveira, Laura
Orientador
Polo Gascón, Maria Rita
Coorientador
Resumo
O presente artigo tem como objetivo realizar uma análise sobre a influência que a relação mãe e filho dos personagens Norman Bates e Norma Bates tem no transtorno do Norman, o Transtorno Dissociativo de Identidade. A série Bates Motel composta por cinco temporadas, lançada em 2013, categorizada como drama e dirigida por Richard Rothstein, foi uma adaptação do filme Psicose. Foram selecionadas cenas da primeira temporada com o intuito de realizar a conceituação cognitiva do personagem central, cenas da terceira e quarta temporada foram escolhidas para analisar a relação entre mãe e filho, bem como o contexto de desenvolvimento do Norman e cenas da quinta e última temporada para retratar sobre o desfecho da relação materna nas considerações finais. Ao decorrer da série é evidenciado um agravamento no Transtorno do Norman, que apresenta Transtorno Dissociativo de Identidade. A partir da associação feita entre as cenas apresentadas com a Teoria Cognitiva Comportamental é revelado a influência que Norma teve na construção das crenças do filho, em todo o tempo ela afirma a narrativa de que um tinha necessidade do outro, Norman cresceu com essa crença enraizada e quando a mãe começa a adicionar outras pessoas em sua vida, ele não aceita e apresenta um forte sofrimento psíquico. Outro ponto importante é o contexto familiar disfuncional em que o Norman se desenvolveu, ele presenciou o seu pai cometer abusos sexuais, físicos e psicológicos contra a sua mãe, o que também influenciou na piora do seu transtorno.
Palavras-chave
Relação materna, Terapia Cognitiva-Comportamental, Bates Motel, Transtorno Dissociativo de Identidade