CIRURGIAS REPARADORAS VERSUS TRATAMENTO CONSERVADOR EM DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO FEMININO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA
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Data
2023-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
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Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Sabrina Carolina Delfino dos Santos, Vitória Kevelyn Rodrigues Lourenço
Kethlin Aguilar Fagundes Nogueira, Mariana Utsch da Silva Madureira
Lívia Edwiges Cirino Talim Ferreira
Orientador
Nogueira, Kethlin Aguilar Fagundes
Coorientador
Ferreira, Lívia Edwiges Cirino Talim
Resumo
As disfunções do assoalho pélvico (AP) acometem grande parte da população feminina adulta ao longo da vida, sendo elas incontinência urinária (IU) e incontinência fecal (IF), e, prolapsos de órgãos pélvicos (POP). Diante do exposto, este estudo teve como objetivo abordar os principais tipos de tratamento encontrados para as disfunções do assoalho pélvico (IU e POP), sendo o tratamento conservador a Fisioterapia Pélvica comparado a cirurgias reparadoras, indicando necessidades, benefícios e possíveis desvantagens das modalidades de tratamento escolhidas. O desenho deste estudo foi uma revisão integrativa da literatura. A seleção dos artigos foi realizada pelas bases de dados PEdro, PubMed e Cochrane. A estratégia de busca utilizada foi associação de descritores, como: (i) Urinary Incontinence AND Physioterapy, (ii) Pelvic Floor disorders AND surgery , (iii) Treatment for pelvic floor disorders, (iv) Pelvic Organ Prolapse, com intervalo de pesquisa entre 2018 a 2023. Sendo assim incluídos 6 artigos para revisão. Todos os artigos selecionados foram ensaios clínicos randomizados que tratavam- se de tratamento para disfunções do assoalho pélvico em mulheres. Os recursos e métodos fisioterapêuticos utilizados para tratamento das disfunções do assoalho pélvico com ênfase em IU e POP tem grande eficácia, em aspectos físicos e psicossociais. Em vista que taxas de probabilidade de falha cirúrgica em casos de POP aumentam quando realizada isoladamente, ao ser associada a Fisioterapia Pélvica (TMAP) a porcentagem de falhas reduz significativamente. Diante do exposto, conclui-se que a Fisioterapia Pélvica como tratamento conservador possui extrema importância no tratamento de disfunções do assoalho pélvico feminino, promovendo a melhora e redução dos sintomas, sendo utilizada como tratamento principal ou como adjuvante no período perioperatório, apesar de ser necessária realização de novos estudos mais aprofundados sobre o tema.
Palavras-chave
Incontinência urinária, Incontinência Urinária de urgência, Incontinência urinária de esforço, Incontinência urinária mista, Fisioterapia, Assoalho pélvico, Distúrbios do assoalho pélvico, Terapia comportamental, Cirurgia reparadora, Sling, Perineoplastia, Saúde da mulher, Prolapso de órgãos pélvicos