Autoeficácia da amamentação em puérperas atendidas nas unidades de estratégia de saúde da família de um município do Sul de Santa Catarina

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Data

2023-06-22

Tipo de documento

Monografia

Título da Revista

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Área do conhecimento

Ciências da Saúde

Modalidade de acesso

Acesso embargado

Editora

Autores

Silva, Maria Vitória

Orientador

Willig, Daniela Quedi

Coorientador

Resumo

Objetivo: Avaliar a autoeficácia do aleitamento materno em puérperas que realizaram o pré-natal nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município de Tubarão/SC, no período de agosto a dezembro de 2022. Método: Estudo observacional com delineamento transversal, realizado com puérperas acompanhadas na rede pública municipal, primíparas ou multíparas e seus filhos nascidos vivos de parto normal ou cesariana na maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão/SC, que aceitaram participar do estudo. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário elaborado pelas pesquisadoras e um instrumento validado intitulado Breastfeeding Self-Efficacy Scale-Short Form (BSES-SF) para avaliar a autoeficácia do aleitamento materno. Resultados: A média do escore da Escala de Autoeficácia na Amamentação foi de 61,75 pontos (±6,39), indicando alta autoeficácia. A maioria das mulheres do presente estudo apresentaram idade superior a 27 anos, eram caucasianas, tinham escolaridade acima de nove anos, possuíam atividade laboral, fizeram o pré-natal de forma adequada, tinham companheiro, amamentaram previamente, não planejaram a gestação e tiveram parto vaginal. Houve associação entre a média do escore geral e/ou dos domínios da Breastfeeding Self-Efficacy Scale-Short Form com as características maternas. As mulheres com maior escolaridade apresentaram maior domínio técnico (p=0,010), as com experiência prévia da amamentação e as que amamentaram seus filhos na primeira hora de vida apresentaram maior média no escore geral e nos domínios da escala, já as que planejaram a gestação (p=0,024) e as que não receberam auxílio do banco de leite (p=0,047) apresentaram maior domínio técnico. Conclusões: No presente estudo houve predomínio de alta autoeficácia da amamentação. Verificou-se que os aspectos pessoais e clínicos interferiram na autoeficácia da amamentação. As mulheres com maior escolaridade, com amamentação prévia, gestação planejada, sem necessidade do uso do banco de leite e amamentação na primeira hora de vida apresentaram maior média no Breastfeeding Self-Efficacy Scale-Short Form. Esse estudo pode direcionar pesquisas de intervenção, bem como subsidiar a prática integral dos profissionais que apoiam a amamentação, com vistas à melhoria da qualidade do cuidado prestado.

Palavras-chave

Amamentação, Gestante, Autoeficácia, Promoção da saúde, Puérpera

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