Avaliação fisioterapêutica dos fatores de risco que contribuem para a entorse de tornozelo em jogadores de basquetebol
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Data
2023-06-22
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Fernandes, Ana Carolina Faria
Souza, Jamille Aparecida
Ribeiro, Patrícia Fernandes Barros
Orientador
Yanagihara, Gabriela Rezende
Coorientador
Santos , Ana Flávia
Resumo
O basquete foi criado em 1891 nos Estados Unidos, chegando no Brasil no ano de
1896, sendo este o primeiro país da América do Sul a reconhecer essa modalidade
esportiva. A sua prática é capaz de promover diversos benefícios para os atletas e, com isso, é capaz de auxiliar no desenvolvimento de capacidades físicas e mentais. Entretanto, por se tratar de um esporte de alta intensidade, que solicita aperfeiçoamento físico, tático e técnico, exigindo muita coordenação motora, esforços e constante mudança de direção, os atletas dessa modalidade são mais susceptíveis a sofrer lesões durante os treinos ou competições, sendo a entorse de tornozelo por inversão a lesão de maior incidência. Diante desse contexto, o objetivo desse estudo foi analisar e avaliar os fatores de risco de
lesão que estão associados com o desenvolvimento de entorse de tornozelo por inversão em atletas de basquetebol, identificando e correlacionando as variáveis encontradas nos testes e questionários aplicados com os fatores intrínsecos e extrínsecos, como: lesões prévias, tempo de treino, idade, posição de atuação. Materiais e métodos: trata- se de uma
pesquisa de campo transversal e observacional. O projeto contou com a participação de 14 voluntários do sexo masculino, com a idade entre 12 a 18 anos, praticantes de basquetebol há no mínimo 6 meses. Foi realizado a aplicação do questionário Foot and Ankle Outcome Score (FAOS- questionário traduzido e validado para a língua portuguesa) e exame físico composto por três testes funcionais, sendo eles: Lunge Teste, Single Hop Test Simples e Y Balance Test. Resultados: No total foram avaliados 13 voluntários, a média de idade foi de 14,8 anos. Do total de voluntários avaliados, foi observado que 69% dos jogadores relataram já ter sofrido entorse de tornozelo,
instabilidade e perda de equilíbrio sendo assim foi possível observar que há relação desses jogadores com o desempenho do single hop test. Conclusão: Após a análise dos resultados obtidos, foi possível concluir que a entorse de tornozelo não está relacionada com o Lunge Test e o Y Balance test, porém foi possível observar que há uma discrepância nos resultados de desempenho obtidos no single hop test nos atletas que já apresentaram histórico de entorse de tornozelo, sendo assim é possível concluir perante os resultados obtidos que o single hop test está relacionado com a entorse de tornozelo, equilíbrio e instabilidade. Sugere-se, portanto, estudos complementares em que exames físicos sejam
realizados a fim de descrever as possíveis causas da instabilidade nesses atletas.
Palavras-chave
Basquete, Entorse de tornozelo, Lesão, Avaliação, Fisioterapia