Diagnóstico e fatores de risco associados à hipomineralização molar incisivo (HMI): revisão de literatura
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Data
2023-06-27
Tipo de documento
Monografia
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Livramento, Ana Paula Rohling
Orientador
Bittencourt, Sandra Teixeira
Coorientador
Resumo
A HMI (hipomineralização molar incisivo) é uma condição com alta prevalência mundial caracterizada por defeitos de desenvolvimento qualitativos do esmalte que afetam pelo menos um molar permanente, podendo envolver ou não os incisivos permanentes. Suas consequências estruturais no esmalte dentário caracterizam-na como um distúrbio de desenvolvimento altamente desafiador nos casos mais graves que apresenta funções mastigatórias alteradas e requer tratamento extensivo dos dentes afetados logo após a erupção. São citados como fatores de risco os pré, peri e pós-natais, bem como fatores ambientais, sistêmicos e genéticos. Nesse sentido, frente ao grande aumento dessa condição dentária, o objetivo da presente revisão foi apresentar as características clínicas para diagnóstico e os principais fatores de risco (causais) associados à HMI através de uma revisão de literatura. O presente foi embasado em artigos recentes indexados nas bases de dados PubMED, SciELO e Google Acadêmico. Foram selecionados artigos publicados em português e inglês, nos últimos 5 anos e com títulos pertinentes ao tema. Os dados selecionados foram obtidos através da leitura dos artigos na íntegra, sendo agrupados posteriormente em categorias, a fim de sistematizar os achados de forma lógica e agrupando os resultados encontrados. Os dentes afetados geralmente apresentam, nos casos de maior gravidade, colorações branco-opaco, amarelo ou marrom, com ou sem quebra pós-eruptiva. Pode-se concluir que o diagnóstico diferencial da HMI pode ser realizado, baseado em histórico médico e odontológico, aliado à aparência clinica das lesões, com outros tipos de defeitos de desenvolvimento no esmalte (fluorose, hipoplasia do esmalte e amelogênese imperfeita), além de outras condições como lesão de cárie por mancha branca e hipomineralização traumática. A melhor idade para um diagnóstico correto da HMI é aos oito anos, pois os incisivos e primeiros molares permanentes já irromperam. Dentre os principais fatores de risco associados ao desenvolvimento da HMI, são os principais: intercorrências durante o parto, alterações genéticas, doenças infecciosas e febre alta nos primeiros três anos de vida da criança.
Palavras-chave
Hipomineralização molar incisivo, Esmalte dentário, Ameloblastos