Contaminante ou recurso? Uma revisão dos aspectos metodológicos e alternativas para a gestão de resíduos da baia de equinos
Data
2023-07-14
Tipo de documento
Dissertação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Agrárias
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Costa, Gabriel
Orientador
Rodrigues de Freitas, Rodrigo
Coorientador
Mourão de Sousa, Breno
Resumo
O desenvolvimento da equideocultura no mundo tirou os equinos somente do cargo de trabalho em fazendas
produtoras de bovinos para também ser um animal de esporte e companhia. Os equinos de companhia e de esporte
normalmente são criados em regime de confinamento em baias, em que os animais passam o dia todo sob camas
de diversos materiais, tais como a maravalha. Os dejetos acumulados são retirados diariamente ou semanalmente
e, muitas vezes, depositados no meio ambiente de forma descontrolada se transformando em um potencial
contaminante. O presente trabalho tem como objetivo apresentar os métodos indicados para a minimização dos
impactos ambientais causados pela equideocultura. Foi realizada uma revisão bibliográfica no banco de dados da
Science Direct, site da Organização das Nações Unidas (ONU) e site da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (EMBRAPA), das 118 referências encontradas, foram selecionados 66 que continham conteúdo
adequando ao tema. Os resultados foram apresentados com o auxílio do software VOSviewer online. As
principais destinações dos resíduo da cama dos equinos foram a queima para a produção de calor para
aquecimento de ambientes durante o inverno, realização de pirólise para a produção de biocombustíveis como o
bioetanol, biocarvão ou a produção de fertilizantes orgânicos. Todos os métodos encontrados apresentaram bons
resultados, entratanto considerando o menor impacto ambiental, a melhor escolha é a utilização de combinações
dos métodos.
Palavras-chave
Impactos ambientais, Equideocultura, Fertilizante orgânico, Biocombustíveis