A vivência da mulher imigrante em São Paulo: políticas públicas e saúde mental
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Data
2023-06-12
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências Humanas
Modalidade de acesso
Acesso fechado
Editora
Autores
Osaki, Aline Yukari
Vitorino, Talita Carolina
Orientador
Roza Júnior, José Alberto
Coorientador
Resumo
Ser imigrante em um país estrangeiro implica em experiências desafiadoras com a imposição de obstáculos que devem ser transpostos. A transição para um ambiente culturalmente distinto, com idioma e costumes com que não se tem familiaridade, pode mobilizar sentimentos de vulnerabilidade e desamparo. O presente trabalho propõe explorar a vivência de mulheres imigrantes no município de São Paulo, relacionando a qualidade dessa vivência à produção e manutenção de saúde mental a partir do recorte de gênero e das políticas públicas vigentes para a população imigrante. Seu desenvolvimento visou à identificação das políticas públicas voltadas para esse grupo e avaliar sua efetividade no auxílio de demandas que estão diretamente relacionadas à produção e manutenção da saúde mental das mulheres imigrantes. Para esse propósito, foram realizadas entrevistas com três mulheres imigrantes, explorando temas como sua vivência em território brasileiro e suas condições de acesso a equipamentos públicos de assistência. O conteúdo das entrevistas foi analisado segundo a metodologia da Análise Institucional do Discurso, e verificou-se que, diferentemente da hipótese inicial, estas mulheres tiveram suas demandas satisfatoriamente atendidas pela rede socioassistencial apesar de outras dificuldades enfrentadas, como em relação à empregabilidade e ao acesso de seus filhos a escolas, indicando a importância das instituições de acolhimento na provisão de suporte às mulheres imigrantes e, consequentemente, na manutenção da sua saúde mental.
Palavras-chave
Imigração, Gênero, Políticas públicas, Saúde mental