Incidência de casos de sífilis adquirida em idosos em Belo Horizonte, Minas Gerais e no Brasil
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2023-06
Tipo de documento
Artigo Científico
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Área do conhecimento
Ciências da Saúde
Modalidade de acesso
Acesso aberto
Editora
Autores
Ferrão, Giselle Ferreira
Resende, Lorenza Fernanda Estanislau
Silva, Pedro Henrique da
Oliveira, Rúbia de
Carvalho, Vitória Emanuella Rodrigues
Orientador
Costa, Regina Torres
Coorientador
Resumo
Os avanços na saúde e na melhoria da qualidade de vida dos idosos fizeram com que pessoas de 60 anos ou mais mantivessem sua vida sexual ativa, o que acarretou um aumento da incidência de IST, incluindo a sífilis. Acredita-se que no Brasil a temática ainda é um tabu, embasado no estigma do corpo envelhecido como um corpo com pouca vitalidade, inclusive para a atividade sexual. Tendo em vista este aumento, faz-se necessário ações para preservar a saúde dessa população. OBJETIVO: Analisar o aumento da incidência de casos de sífilis adquirida em idosos nos últimos anos no Brasil, Minas Gerais e Belo Horizonte. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório, com análise sistemática da literatura realizado a partir de revisão da literatura e pesquisa de dados no DATASUS referente a pergunta norteadora: "Qual a incidência de sífilis adquirida em idosos?". DISCUSSÃO E RESULTADO: Observa-se o aumento de casos de 29,6% entre 2015 (5.846 casos) a 2020 (8.309 casos) e que este resultado está relacionado a fatores como: a falta de informação, a desconsideração quanto ao uso de preservativos e o aumento da expectativa de vida. Com isso, foi possível aprofundar sobre os fatores influenciadores e intervenções a serem aplicadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo apresenta a compreensão das vulnerabilidades assistenciais, do comportamento sexual dos idosos, das características clínicas da doença e ressalta a importância da disseminação de informações seguras para alcançar a quebra do tabu e conter a transmissão da doença.
Palavras-chave
idoso, sífilis, sexualidade, educação em saúde